Expressão que reduz a mulher a algo negativo mas indispensável, refletindo uma visão sexista que a vê como necessária apesar de ser considerada um 'mal'.
Versão neutra
As mulheres são essenciais para a sociedade e a família.
Faqs
Este provérbio é aceitável atualmente? Na maioria dos contextos contemporâneos, não. É considerado antiquado e sexista; deve ser evitado salvo em análises críticas ou históricas.
Qual é a melhor forma de abordar este provérbio numa discussão académica? Apresentá-lo como exemplo de mentalidades patriarcais, explicando a origem, o impacto social e propondo leituras críticas que foquem igualdade de género.
Que alternativas neutras existem? Usar frases como 'As mulheres são essenciais' ou 'As pessoas de todos os géneros são necessárias para a sociedade' transmite a ideia sem conotações pejorativas.
Notas de uso
Tom: depreciativo e antiquado; hoje é geralmente considerado ofensivo.
Registo: coloquial e informal quando usado por falantes, mas inapto para contextos formais.
Contexto: pode aparecer em citações históricas ou críticas culturais para ilustrar atitudes patriarcais.
Recomendação: evitar uso literal; preferir discutir o provérbio para criticar ou analisar o sexismo subjacente.
Exemplos
Antigamente, alguém podia justificar decisões pessoais com o provérbio 'A mulher é um mal necessário', mas hoje tal justificação é vista como sexista.
Numa aula de estudos culturais, o professor citou 'A mulher é um mal necessário' para ilustrar mentalidades patriarcais e promover um debate crítico.
Variações Sinónimos
A mulher, mesmo sendo um mal, é necessária
A mulher é um mal que se precisa
O mal necessário
Relacionados
A mulher e o vinho não assentam bem (provérbio com tom pejorativo sobre mulheres)
Mulher e roupa de fora, noimo de casa (provérbio tradicional sobre papéis de género)
Quem casa quer casa (provérbio sobre casamento e expectativas sociais)
Contrapontos
As mulheres não são um mal; são parceiras e agentes autónomos na família e na sociedade.
Reduzir qualquer grupo a um 'mal necessário' nega-lhe dignidade e diversidade de papéis.
Uma visão contemporânea reconhece a igualdade de género e rejeita pressupostos depreciativos.