A mulher é um animal de cabelos longos e idéias curtas.
Afirma de forma depreciativa que as mulheres são superficiais ou pouco inteligentes, avaliando-as pela aparência.
Versão neutra
Não se deve avaliar a inteligência ou o valor de alguém com base na aparência ou no género.
Faqs
- Este provérbio é aceitável usar hoje em dia?
Não é adequado em contextos formais ou públicos: é sexista e pode ofender. Se for citado, deve ser contextualizado criticamente. - Qual é a melhor forma de responder se alguém usar este provérbio?
Apontar que se trata de uma generalização ofensiva e, se apropriado, oferecer factos ou exemplos que mostrem a diversidade de capacidades entre mulheres. - Tem origem documentada em alguma obra literária?
Não há uma origem clara ou autor identificado; parece ser uma fórmula popular presente em linguagem coloquial e anedótica. - Como adaptar o provérbio para evitar ofensa?
Usar versões neutras que condenem julgamentos por aparência, por exemplo: «Não se deve avaliar a inteligência pela aparência.»
Notas de uso
- Uso historicamene comum em contextos coloquiais e humorescos, muitas vezes para menosprezar as mulheres.
- Hoje é considerado sexista e ofensivo; deve ser evitado em comunicação pública e profissional.
- Pode aparecer em citações históricas ou literárias para caracterizar mentalidades passadas — sempre com contextualização crítica.
- Quando analisado, é útil explicitar o viés de género e as consequências sociais do enunciado.
Exemplos
- Numa conversa antiga, ouvi o provérbio «A mulher é um animal de cabelos longos e idéias curtas», e respondi que tal generalização é injusta e ofensiva.
- O professor colocou o provérbio num texto histórico para discussão crítica: os alunos debateram por que razões a frase reflete preconceitos de época.
- Num artigo de opinião, o autor citou o provérbio para ilustrar mentalidades misóginas e depois apresentou dados que contradizem essa visão.
Variações Sinónimos
- Cabelo não faz cabeça.
- Não se julga um livro pela capa.
- Frases populares que associam aparência e inteligência (diversas formas regionais).
Relacionados
- Não julgues um livro pela capa.
- O hábito não faz o monge.
- A beleza engana.
Contrapontos
- A inteligência não tem género; há mulheres e homens em todas as áreas do saber.
- Nunca se deve generalizar a partir da aparência física.
- Estereótipos como este contribuem para discriminação e sub-representação.
Equivalentes
- inglês
Don't judge a book by its cover. (Equivalente neutro: não avaliar pela aparência) - espanhol
No juzgues un libro por su portada. (Equivalente neutro) - italiano
L'abito non fa il monaco. (O hábito não faz o monge; aparência não iguala essência)