A necessidade é boa conselheira

Quando há necessidade, as pessoas tomam decisões práticas e criativas; a pressão do problema orienta a ação.

Versão neutra

A necessidade leva a soluções práticas e imediatas.

O que quer dizer este provérbio?
Significa que, diante de necessidade ou dificuldade, as pessoas tendem a encontrar soluções práticas e criativas que não encontrariam em tempos de conforto.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se para comentar decisões tomadas por urgência, falta de recursos ou privação, especialmente quando a solução foi pragmática ou engenhosa.
Este provérbio justifica qualquer ação tomada em necessidade?
Não. Serve para explicar um fenómeno pragmático, mas não legitima ações imorais ou perigosas; é importante considerar ética e consequências a longo prazo.

Usa‑se para justificar decisões tomadas em contexto de urgência ou privação que priorizam resultados práticos.
Registo: informal a neutro; apropriado em conversas quotidianas, opiniões e textos de divulgação.
Não implica que todas as decisões tomadas por necessidade sejam moralmente corretas ou ideais a longo prazo.
Pode legitimar soluções improvisadas, mas não substitui análise quando há tempo ou recursos para planear.

Perdemos o avião e tivemos de gastar mais num novo bilhete; quando a necessidade aperta, acaba por ser boa conselheira.
Com o orçamento cortado, a equipa encontrou uma alternativa mais económica — prova de que a necessidade aguça o engenho.
A avaria inesperada obrigou a substituir a peça por outra solução temporária; a necessidade foi a melhor conselheira nesse momento.

A pressa é inimiga da perfeição — decisões precipitadas por necessidade podem provocar erros.
Nem tudo o que é necessário é o melhor; circunstâncias extremas não justificam abusos éticos.
Agir só por necessidade pode impedir soluções mais sustentáveis a longo prazo.