A fome é má conselheira.

Quando se está com fome (ou em necessidade urgente), é mais provável tomar decisões precipitadas ou pouco sensatas.

Versão neutra

A fome leva a decisões precipitadas.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para avisar alguém contra decisões tomadas por impulso, pressa ou necessidade imediata — por exemplo, em compras, negociações ou escolhas alimentares precipitadas.
O provérbio refere-se apenas à fome física?
Não; embora venha da experiência literal da fome, aplica-se a situações mais amplas de necessidade, ansiedade ou urgência que prejudicam o julgamento.
É ofensivo dizer a alguém que a fome é má conselheira?
Em geral é um aviso neutro, mas pode ferir se usado para culpar quem está em situação de privação. Use-o com sensibilidade e contexto construtivo.
Há variações regionais deste provérbio?
Sim. Muitas línguas e regiões têm fórmulas semelhantes que associam fome ou necessidade a maus conselhos; as palavras exactas variam, mas a ideia é comum.

Usa-se tanto no sentido literal (quem tem fome toma decisões impulsivas sobre comida) como no figurado (pressa, necessidade ou emoção conduzem a más decisões).
Tom de advertência: serve para alertar alguém a adiar uma decisão até estar em melhores condições.
Registo: coloquial e comum na fala e na escrita informal; apropriado em contextos pedagógicos e de aconselhamento.
Evitar usar para justificar ou estigmatizar comportamentos por necessidade extrema; é um aviso, não uma condenação moral.

Ele comprou o prato mais caro só porque estava com muita fome — a fome é má conselheira, devia ter pensado no orçamento.
Durante a reunião, a equipa aceitou uma proposta apressada por querer fechar o negócio: a fome (pela urgência) foi má conselheira.

A necessidade é mãe da invenção — em situações de privação, as pessoas podem encontrar soluções criativas.
A fome aguça o engenho — urgência pode aumentar foco e motivação para agir com eficácia.