A necessidade faz o lobo saltar

A necessidade extrema leva alguém a agir de forma extraordinária, arriscada ou contrária aos seus hábitos ou princípios.

Versão neutra

A necessidade leva as pessoas a tomar medidas extraordinárias.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao comentar decisões ou ações motivadas por carência, pressão ou circunstâncias extremas. Funciona bem em explicações informais, crónicas e conversas sobre comportamentos forçados pela necessidade.
O provérbio justifica comportamentos ilegais ou imorais?
Não. O provérbio explica a causa (necessidade) que pode levar alguém a tais atos, mas não os legitima. Em discussões sérias, convém distinguir explicação de justificação.
Há versões mais suaves ou formais deste dito?
Sim. Para um registo mais neutro ou formal pode optar-se por «A necessidade leva as pessoas a tomar medidas extraordinárias» ou «A adversidade força mudanças inesperadas».

Usa-se para justificar ou explicar ações tomadas sob pressão ou por carência extrema.
Registo: coloquial; apropriado em conversas informais, textos jornalísticos e comentários sociais, menos habitual em contextos formais académicos.
O provérbio não legitima comportamentos ilegais ou imorais; descreve uma causa (necessidade) que pode explicar decisões drásticas.
Pode aplicar-se tanto a indivíduos como a grupos ou organizações.

Com as contas a acumular-se e sem apoio, a família acabou por aceitar qualquer trabalho — a necessidade faz o lobo saltar.
A empresa foi forçada a cortar benefícios e a recolocar trabalhadores: a necessidade faz o lobo saltar quando as finanças apertam.
Quando faltou dinheiro para a operação, o pai recorreu a todas as poupanças e a pedir empréstimos — porque a necessidade faz o lobo saltar.

Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém (valorizando a prudência em vez da ação impulsiva)
Mais vale prevenir do que remediar (sugere preparar-se para evitar medidas de desespero)