A pássaro dormente, tarde entra o cebo no ventre.
A inação, a preguiça ou a desatenção atrasam ou impedem a obtenção de benefícios e oportunidades.
Versão neutra
O pássaro que dorme come o cebo tarde (ou: quem dorme perde a oportunidade).
Faqs
- O que quer dizer este provérbio de forma prática?
Significa que oportunidades, recompensas ou benefícios exigem atenção e ação; quem é passivo ou descuidado acaba por perder ou atrasar esses ganhos. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao advertir alguém que procrastina, ao comentar a perda de uma oportunidade por falta de atenção ou ao encorajar diligência e prontidão. - Tem origem conhecida ou autor identificado?
Não. Trata‑se de um provérbio da tradição oral popular, provavelmente com raízes em ambientes rurais e ligado à observação da natureza e do trabalho quotidiano.
Notas de uso
- Usa‑se para censurar ou advertir alguém que perde oportunidades por não agir ou por ser displicente.
- Tom didático e popular; é comum em contextos familiares, rurais ou informais.
- A versão fornecida apresenta uma pequena incongruência gramatical ('A pássaro' em vez de 'O pássaro'); costuma circular em formas ligeiramente diferentes.
Exemplos
- Se passas demasiado tempo a adiar as candidaturas, lembra‑te: a pássaro dormente, tarde entra o cebo no ventre — ou seja, podes perder a vaga.
- Quando os pescadores chegaram tarde ao cais, já não havia petiscos; é um bom exemplo de que quem não está atento perde vantagens.
Variações Sinónimos
- Quem não arrisca não petisca.
- Quem não trabalha, não come.
- Pássaro que dorme, o bocado perde.
Relacionados
- Oportunidade perdida
- Alertar contra a preguiça
- Conselhos de prudência e diligência
Contrapontos
- Por vezes a espera e a paciência trazem melhores resultados; nem sempre agir precipitadamente compensa.
- Provérbios como 'Quem espera sempre alcança' valorizam a paciência em vez da ação imediata.
Equivalentes
- Inglês
The early bird catches the worm. - Espanhol
A quien madruga, Dios le ayuda. - Francês
L'avenir appartient à ceux qui se lèvent tôt. - Alemão
Morgenstund hat Gold im Mund.