A preguiça é a mãe de todos os vícios.

Afirma que a falta de atividade ou de iniciativa (preguiça) tende a favorecer o aparecimento de comportamentos negativos ou prejudiciais.

Versão neutra

A ociosidade pode facilitar o desenvolvimento de comportamentos prejudiciais.

O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Que a falta de atividade tende a favorecer comportamentos negativos; é uma advertência contra a inércia.
É um provérbio apropriado para usar em qualquer contexto?
Não; em contextos clínicos, sociais ou quando se desconhecem causas subjacentes, o provérbio pode ser inadequado ou estigmatizante.
Há provas de que a preguiça causa vícios?
A relação não é directa nem exclusiva. Estudos apontam que o ócio sem sentido ou situações sociais adversas podem aumentar risco de comportamentos problemáticos, mas há múltiplos fatores envolvidos.

Tom moralizante: costuma ser usado para criticar a inércia individual.
Contexto: frequente em conselhos familiares, educativos ou laborais.
Cuidado: pode ignorar causas sociais, económicas ou de saúde (ex.: desemprego, depressão).
Registo: coloquial e proverbioso; evita-se em contextos clínicos sem clarificação.

Depois de meses sem ocupação, o jovem começou a faltar a compromissos; a avó comentou: «A preguiça é a mãe de todos os vícios».
Num debate sobre desemprego, o professor advertiu que longos períodos sem trabalho podem aumentar comportamentos de risco — um exemplo prático do provérbio.

Nem todos os vícios surgem da preguiça; fatores sociais, económicos e de saúde mental também são determinantes.
O provérbio simplifica uma realidade complexa e pode estigmatizar pessoas com problemas como depressão ou desemprego prolongado.
Promover ocupação sem qualidade (trabalho precário) nem sempre evita problemas; a solução pode passar por medidas sociais e apoio psicológico.