A preguiça morre à sede, andando a boiar.

A preguiça morre à sede, andando a boiar.
 ... A preguiça morre à sede, andando a boiar.

Quem é preguiçoso perde oportunidades mesmo quando tem recursos à volta; a inação conduz a prejuízos evitáveis.

Versão neutra

A preguiça leva alguém a perder oportunidades e a sofrer por não aproveitar recursos disponíveis.

Faqs

  • O que significa este provérbio de forma simples?
    Significa que a preguiça ou a inação faz com que alguém perca oportunidades ou sofra consequências evitáveis, mesmo quando tem recursos por perto.
  • Quando é apropriado usá-lo?
    É apropriado para advertir ou ensinar sobre a importância da iniciativa — por exemplo, quando alguém não aproveita uma oportunidade óbvia. Deve-se evitar como insulto gratuito.
  • Há situações em que o provérbio não se aplica?
    Sim. Quando a pessoa não age por limitações legítimas (saúde, falta de acesso, risco elevado) ou está a aguardar informação relevante, não é correto atribuir tudo à preguiça.

Notas de uso

  • Usa-se para censurar ou advertir alguém que não age apesar de ter meios ou ocasiões favoráveis.
  • Emprega-se em contextos familiares, escolares e profissionais para sublinhar as consequências da passividade.
  • Tomar o provérbio como acusação direta pode ser ofensivo; é mais apropriado em tom pedagógico ou corretivo.
  • Serve também para indicar que soluções óbvias ficam sem aproveitamento por falta de iniciativa.

Exemplos

  • O jardim estava cheio de fruta madura, mas ninguém a colheu; como se diz, a preguiça morreu à sede, andando a boiar.
  • Disseram-lhe que havia uma bolsa de estudos quase garantida, mas não se inscreveu a tempo — a preguiça morreu à sede, andando a boiar.
  • No escritório havia um sistema que facilitaría muito o trabalho, mas ninguém o implementou; o resultado foi perda de clientes.

Variações Sinónimos

  • Morre de sede quem está rodeado de água e não bebe.
  • Quem não aproveita o que tem, perde.
  • A passividade estraga oportunidades.

Relacionados

  • Pode levar água ao moinho de quem não trabalha
  • Quem não chora não mama
  • Mais vale um gosto a menos do que um trabalho a mais (contraste sobre esforço e recompensa)

Contrapontos

  • Nem toda inação é preguiça: às vezes esperar é prudente ou necessário para avaliar riscos.
  • Fatores estruturais podem impedir a ação (falta de acesso, saúde ou recursos), pelo que chamar de preguiça nem sempre é justo.
  • A pressão para agir rapidamente pode gerar decisões precipitadas; ação e reflexão devem equilibrar-se.

Equivalentes

  • inglês
    You can lead a horse to water, but you can't make it drink.
  • espanhol
    Se puede llevar al caballo al río, pero no obligarle a beber.
  • francês
    On peut amener un cheval à l'eau, mais pas le faire boire.
  • italiano
    Si può portare un cavallo all'acqua, ma non costringerlo a bere.

Provérbios