A quem bem nega, nunca se lhe prova.

Quem recusa ou nega com razão e firmeza não pode ser facilmente contradito ou provado errado.

Versão neutra

Quem nega com razão não pode ser provado errado.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que uma recusa feita com fundamento, clareza e justiça dificilmente será refutada; sublinha o valor de negar quando existem motivos válidos.
Posso usar este provérbio para justificar qualquer recusa minha?
Não. O provérbio refere-se a recusas justificadas. Recusas arbitrárias, abusivas ou baseadas em erro factual podem ser contestadas.
Em que situações é apropriado usar este provérbio?
Em situações sociais ou morais em que se quer defender uma posição firme e fundamentada — por exemplo, ao recusar favores indevidos ou ao manter princípios éticos.
Qual a origem do provérbio?
A origem exacta não é conhecida; trata‑se de uma formulação tradicional em língua portuguesa que circula em variações regionais.

Usa-se quando se quer justificar uma recusa fundamentada ou uma posição firme.
Implica que a negação foi feita com justiça, razão ou clareza; não se aplica a recusas arbitrárias ou injustas.
É frequente em contextos sociais e morais, menos em contextos técnicos onde provas factuais podem contrariar qualquer negação.

O patrão explicou claramente por que não podia aceitar a proposta; a quem bem nega, nunca se lhe prova.
Quando a mãe recusou a sobremesa porque já tinham comido demasiado, os filhos perceberam que a decisão era justa — a quem bem nega, nunca se lhe prova.

Uma negação considerada arbitrária ou injusta pode e deve ser contestada; o provérbio não legitima abuso.
Em matérias factuais ou científicas, uma negação pode ser provada errada por evidências, mesmo que tenha sido feita com convicção.