A quem vela, tudo se revela.
A atenção e a vigilância permitem descobrir o que está oculto; quem observa com cuidado tende a perceber a verdade ou pormenores desconhecidos.
Versão neutra
Quem está atento acaba por perceber o que está oculto.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
Não há uma origem documentada clara; trata‑se de uma forma popular de expressar a ideia de que a vigilância e a atenção conduzem à descoberta. É típico da sabedoria popular sem autoria identificada. - Posso usar este provérbio no trabalho?
Sim, em contextos que valorizem a atenção ao detalhe (auditoria, investigação, controlo de qualidade). Evite‑o quando possa insinuar vigilância invasiva sobre pessoas. - Significa que tudo será sempre descoberto?
Não. O provérbio realça a tendência de a atenção revelar coisas ocultas, mas não garante descobertas absolutas. Existem limites técnicos, éticos e práticos. - Há variações mais modernas do provérbio?
Sim; formas como “Quem está atento, tudo percebe” ou “Quem observa, descobre” são versões neutras e atuais.
Notas de uso
- Usa-se para valorizar a atenção, a persistência e a vigilância perante situações duvidosas.
- Aparece em contextos morais (exposição de más ações) e práticos (detecção de erros, fraudes ou pormenores).
- Registo: popular e proverbial; tom geralmente aconselhador ou preventivo.
- Não deve ser interpretado como garantia absoluta — há limites à percepção humana e segredos bem guardados.
Exemplos
- Os auditores continuaram a rever as faturas e, como diz o provérbio, a quem vela tudo se revela: detectaram várias anomalias.
- Quando os pais passaram a observar mais atentamente os hábitos do filho, descobriram o problema a tempo — a quem vela, tudo se revela.
- No jornalismo investigativo, a persistência é crucial: quem vigia, por vezes, vê factos que outros não notam.
Variações Sinónimos
- Quem vela, tudo vê.
- Quem vigia, tudo vê.
- Quem está atento, tudo percebe.
- Quem observa, descobre.
Relacionados
- Quem procura, acha.
- A curiosidade matou o gato. (contraponto cauteloso)
- O diabo mora nos detalhes.
Contrapontos
- Nem sempre a vigilância garante a descoberta de todos os segredos — há limites práticos e éticos.
- A vigilância excessiva pode invadir a privacidade e causar danos, não sendo justificável em todas as circunstâncias.
- Há situações em que a informação permanece oculta mesmo para os mais atentos (engano bem planeado, protocolos de segredo).
Equivalentes
- Português (variação)
Quem vigia, tudo vê. - Espanhol
Quien vela, todo lo ve. - Inglês (tradução literal/semiequivalente)
He who keeps watch sees everything. - Francês
Qui veille voit tout. - Alemão
Wer wacht, sieht alles.