A razão nem sempre anda unida à justiça

A razão nem sempre anda unida à justiça.

Afirma que o que é lógico ou racional nem sempre coincide com o que é justo ou moralmente correto.

Versão neutra

O que é lógico nem sempre é justo.

O que exatamente quer dizer este provérbio?
Significa que a racionalidade ou lógica aplicada a uma situação nem sempre produz um resultado que seja percebido como justo ou moralmente aceitável.
Quando devo usar este provérbio?
Use-o ao comentar decisões, leis ou políticas que, apesar de coerentes ou eficientes, geram desigualdades ou violam princípios de justiça moral.
O provérbio sugere que devemos rejeitar a razão?
Não. O provérbio não rejeita a razão; alerta para a necessidade de complementar a razão técnica com critérios éticos e de justiça.
É um provérbio pessimista ou cínico?
Pode parecer cínico, mas é sobretudo uma observação crítica sobre tensões reais entre critérios distintos de avaliação — racionalidade versus justiça.

Usa-se para sublinhar discrepâncias entre decisões baseadas na razão instrumental (eficácia, interesse, técnica) e critérios de justiça moral ou social.
Aplicável em debates jurídicos, políticos, éticos ou quando se critica uma decisão legal ou administrativa que, embora lógica, parece injusta.
Pode servir como advertência para não confundir argumentos racionais com legítima autoridade moral; não rejeita a razão, apenas ressalva limites.
Não é uma apologia ao relativismo: pretende destacar que razões diferentes (por exemplo, utilitárias vs. deontológicas) produzem conclusões diferentes.

Os economistas defenderam a medida porque fazia sentido do ponto de vista técnico, mas muitos cidadãos acharam-na injusta — afinal, a razão nem sempre anda unida à justiça.
No tribunal ficou provado que a decisão seguia a letra da lei; no entanto, várias pessoas consideraram-na moralmente errada, lembrando que a razão nem sempre se confunde com a justiça.

Em teoria, razão e justiça deveriam caminhar juntas: decisões racionais fundamentadas podem promover a justiça.
Alguns defendem que a aplicação consistente da razão contribui para resultados mais justos a longo prazo.
Existem correntes filosóficas (ex.: alguns utilitaristas) que consideram a razão suficiente para definir a justiça.