A religião é necessária ao homem feliz para não abusar, ao infeliz para não desesperar.
A religião cumpre duas funções: deter os excessos de quem tem bem-estar e oferecer consolo e esperança a quem sofre.
Versão neutra
A religião ajuda quem é feliz a conter-se e quem é infeliz a não perder a esperança.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
A origem não foi fornecida nem identificada de forma consensual; é um aforismo de carácter filosófico que circula em discussões sobre religião e moralidade. - O provérbio afirma que a religião é sempre positiva?
Não necessariamente; trata-se de uma observação geral sobre funções sociais da religião. Há críticas válidas sobre efeitos negativos e alternativas seculares de consolo e regulação social. - Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Em debates filosóficos, ensaios sobre religião e sociedade, ou para resumir uma posição segundo a qual a religião pode cumprir papéis práticos de moderação e consolo. - Pode este provérbio ofender alguém?
Possivelmente, se usado de forma dogmática ou para minimizar experiências pessoais; recomenda-se sensibilidade ao discutir crenças religiosas.
Notas de uso
- Frequentemente citado em debates sobre o papel social da religião e da espiritualidade.
- Usado em contexto filosófico ou moral para argumentar a favor da utilidade social da religião.
- Pode aparecer em textos históricos, ensaios ou conversas sobre política, ética e coesão social.
- Afirmativa geral: evita-se apresentá-la como prova factual do papel da religião, pois é interpretativa e dependente de contexto.
Exemplos
- Numa mesa redonda sobre bem-estar comunitário, um participante citou o provérbio: «A religião é necessária ao homem feliz para não abusar, ao infeliz para não desesperar», defendendo que a prática religiosa pode moderar excessos e prestar apoio moral.
- Quando a amiga atravessava uma fase de luto, alguém disse que a fé lhe dava força: «Para o infeliz, a religião evita o desespero» — uma aplicação prática do provérbio.
Variações Sinónimos
- A fé modera os contentes e consola os aflitos.
- A religião contém os excessos dos prósperos e dá ânimo aos desventurados.
- A crença acalma os satisfeitos e dá esperança aos desamparados.
Relacionados
- Provérbios ou ditos sobre a função social da religião ou da moralidade.
- Reflexões literárias e filosóficas sobre consolo e moderação (ex.: obras de pensadores religiosos e humanistas).
- Afirmações sobre a utilidade prática da fé em tempos de crise pessoal.
Contrapontos
- Nem toda religião traz consolo ou evita abusos; em algumas circunstâncias, crenças organizadas podem alimentar fanatismos ou justificar opressões.
- A moralidade e a moderação podem surgir independentemente da religião, através da educação cívica, ética secular ou instituições sociais.
- O provérbio generaliza: a experiência individual varia muito consoante cultura, tradição religiosa e contexto histórico.
Equivalentes
- inglês
Religion is necessary for the happy so they do not abuse it, and for the unhappy so they do not despair. - espanhol
La religión es necesaria para el hombre feliz para que no abuse, y para el infeliz para que no desespera.