A riqueza pertence a quem a come, e não a quem a guarda.

A riqueza pertence a quem a come, e não a quem a  ... A riqueza pertence a quem a come, e não a quem a guarda.

A riqueza tem utilidade para quem a usa e desfruta; acumular sem usufruir não é a sua finalidade.

Versão neutra

A riqueza pertence a quem a usa, não a quem apenas a acumula.

Faqs

  • Significa isto que devo gastar todo o meu dinheiro?
    Não. O provérbio sublinha a utilidade do dinheiro quando é usado para viver ou investir em experiências, mas não aconselha desperdício. É uma chamada ao equilíbrio entre usufruto e prudência financeira.
  • Em que contextos posso usar este provérbio?
    Em debates sobre prioridades de consumo, decisões sobre heranças, ou quando se quer enfatizar que guardar bens sem os usar não cumpre a sua finalidade. Funciona em registo informal e coloquial.
  • Este provérbio tem conotação moral?
    Sim. Pode elogiar quem sabe aproveitar a vida ou criticar a avareza. O sentido real depende do contexto: pode ser usado tanto para incentivar experiências como para censurar consumismo excessivo, dependendo do tom.

Notas de uso

  • Usa‑se para ressalvar a importância de aproveitar recursos em vez de os reter inutilmente.
  • Frequentemente empregado em conversas sobre finanças pessoais, heranças, qualidade de vida ou prioridades de consumo.
  • Tom coloquial; pode ter tom moralizador ou crítico conforme o contexto (elogia desfrutar ou critica a avareza).
  • Não é um incentivo a gastos irresponsáveis: o provérbio sublinha o valor do usufruto, não a ausência de planeamento.

Exemplos

  • Quando a família discutiu se vendiam a casa de férias, João disse: «A riqueza pertence a quem a come, e não a quem a guarda», preferindo aproveitar enquanto podem.
  • Numa reunião sobre orçamentos, a diretora defendeu investir em formação em vez de acumular reservas infinitas: «A riqueza é para ser usada, não apenas guardada.»
  • Após anos a poupar sem nunca viajar, Teresa lembrou‑se do provérbio e decidiu gastar parte das poupanças em experiências que sempre quis ter.

Variações Sinónimos

  • A riqueza é de quem a gasta, não de quem a amontoa.
  • Serve para quem a usa, não para quem a guarda.
  • Ter dinheiro para gozar, não apenas para entesourar.

Relacionados

  • Não se leva nada desta vida
  • Quem poupa, ajunta
  • Quem não arrisca, não petisca

Contrapontos

  • Guardar dinheiro garante segurança para imprevistos, doença ou desemprego.
  • Poupança e investimento são essenciais para objetivos de longo prazo (aposentação, educação, compra de casa).
  • Existem responsabilidades familiares ou culturais que justificam a acumulação de riqueza em vez de gasto imediato.

Equivalentes

  • English
    Wealth belongs to those who spend it, not to those who hoard it.
  • Español
    La riqueza pertenece a quien la gasta, no a quien la guarda.
  • Français
    La richesse appartient à celui qui la dépense, pas à celui qui la conserve.