A vingança de quem deve é pagar

Quem tem uma dívida ou uma obrigação deve resolvê‑la — pagar ou reparar — em vez de procurar vingança; a melhor 'vingança' é cumprir o que se deve.

Versão neutra

Quem deve não deve procurar vingança; a sua resposta correta é pagar ou reparar o que deve.

O que significa este provérbio?
Significa que a resposta adequada de quem tem uma dívida ou causou prejuízo é saldar a dívida ou reparar o dano, em vez de procurar retaliação.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se pretende enfatizar responsabilidade moral ou financeira — por exemplo, ao aconselhar alguém a cumprir as suas obrigações em vez de procurar vingança.
Tem origem histórica conhecida?
Não há fonte histórica específica apresentada; é uma máxima popular de caráter didáctico que circula em variantes informais.
Pode ser mal interpretado?
Sim: chamar 'vingança' ao acto de pagar pode ser apenas uma figura de estilo, e em casos de injustiça grave a simples quitação não resolve todos os problemas legais ou morais.

Usa‑se como conselho moral para enfatizar responsabilidade e honra perante obrigações financeiras ou morais.
Tom didáctico; frequente em contextos familiares, comunitários ou éticos, menos comum em linguagem formal académica.
Pode servir para censurar quem tenta retaliar quando a acção correta seria reparar o prejuízo ou saldar o débito.
Não deve ser usado para justificar pressões indevidas sobre devedores nem para tolher pedidos legítimos de reparação.

Quando o vizinho se queixou de ter sido enganado, o tio respondeu: «A vingança de quem deve é pagar», lembrando‑lhe que o importante era reparar o dano.
Ela cansou‑se das discussões e disse ao marido que a única maneira de pôr fim ao problema era ele saldar a dívida — afinal, a vingança de quem deve é pagar.

Algumas pessoas podem ver a reparação como justiça, não como vingança; a metáfora de 'vingança' pode ser apenas retórica.
Em situações de abuso, simplesmente pagar ou reparar pode não ser suficiente; pode ser necessária justiça legal ou proteção.
Nem sempre é possível pagar: programas de reestruturação ou perdão de dívida podem ser alternativas mais práticas do que a simples cobrança moral.