Aceitar um prejuízo ou sacrifício menor para evitar um dano mais grave; valorizar uma perda limitada como benefício por prevenir consequências piores.
Versão neutra
Aceitar um prejuízo menor para evitar um prejuízo maior pode ser vantajoso.
Faqs
Quando se deve aplicar este provérbio? Quando, após análise, um prejuízo ou concessão limitada evita um risco ou dano significativamente maior; adequado em decisões de gestão de risco e negociações.
Significa que devemos sempre aceitar pequenos males? Não. Implica ponderação: aceitação de um mal pequeno só é recomendável se for a opção com melhor balanço entre custos e benefícios e se não perpetuar injustiças.
Como diferenciar um 'mal pequeno' de um problema que ficará maior? Exige avaliação do impacto a curto e longo prazo, análise de alternativas e consideração de efeitos acumulativos ou sistémicos.
Notas de uso
Usado para justificar compromissos, concessões ou medidas preventivas que implicam sacrifício reduzido.
Aparece em contextos pessoais, profissionais e políticos; registado tanto em linguagem coloquial como em escrita formal.
Não é uma apologia a injustiças repetidas: aplicar o provérbio sem análise pode legitimar soluções de curto prazo que criam problemas futuros.
Frequentemente invocado em decisões de risco, gestão de crises e negociações, onde se compara o custo de alternativas.
Exemplos
Ao recusar a proposta arriscada e aceitar um lucro mais pequeno, a equipa evitou perdas maiores — um mal pequeno é um grande bem.
Preferimos pagar a manutenção agora do que enfrentar uma avaria grave depois; um mal pequeno é um grande bem.
Variações Sinónimos
Mal menor
Mais vale um mal menor do que um mal maior
Antes um mal pequeno do que um grande
O menor dos males
Relacionados
Mais vale prevenir do que remediar
O menos mau
Quem evita o pior ganha
Contrapontos
Pode promover decisões de curto prazo que ocultam problemas estruturais — não deve substituir análise cuidada.
Usado indevidamente, pode justificar sacrifícios repetidos a grupos vulneráveis ou decisões éticas questionáveis.
Nem sempre aplica-se: aceitar um 'mal pequeno' hoje pode resultar em custos maiores no futuro (efeitos acumulativos).