As paixões impetuosas tornam os homens meninos.

Paixões fortes e descontroladas fazem os adultos perderem o juízo e comportarem-se de forma imatura.

Versão neutra

Paixões intensas e descontroladas reduzem a lucidez e a responsabilidade dos adultos.

O provérbio refere‑se a todas as emoções?
Refere‑se sobretudo às emoções intensas e impetuosas que levam à perda de autocontrolo; emoções moderadas ou deliberadas não entram no alvo da crítica.
Posso usar este provérbio para criticar alguém?
Sim, é comum usá‑lo para advertir ou criticar comportamentos impulsivos, mas convém evitar tom ofensivo — o objetivo é sublinhar a falta de juízo, não humilhar.
Há situações em que a paixão é positiva?
Sim. Paixões orientadas pela razão e disciplina podem impulsionar aprendizagem, dedicação e coragem; o provérbio critica o caráter impetuoso e descontrolado, não a intensidade em si.

Usa‑se para advertir contra agir por impulso, sobretudo quando as emoções substituem a razão.
Aplica‑se a diferentes emoções: amor, raiva, ciúme, ambição ou desejo, desde que sejam impetuosas e descontroladas.
Não é uma observação literal sobre idade, mas uma metáfora sobre perda de juízo e autocontrolo.
Tonalidade geralmente moralizante ou didáctica; adequado em conselhos, reflexões e comentários sobre comportamento.

Ao ser traído, deixou‑se levar pela ira e tomou decisões precipitadas — as paixões impetuosas tornaram‑no menino.
No início do romance, ela fechou os olhos para sinais óbvios e comportou‑se de modo ingénuo: as paixões impetuosas tinham‑na feito criança.

As paixões, se bem canalizadas, podem motivar esforço, coragem e maturidade — por exemplo, a paixão por uma causa ou profissão.
Nem toda paixão é impetuosa: a paixão reflexiva e disciplinada tende a aumentar a responsabilidade, não a diminuir.
O provérbio foca no efeito das paixões descontroladas; o problema não é a intensidade em si, mas a falta de autocontrolo.