Até a morte não é grátis: custa-nos a vida

Expressa, com ironia e contundência, que nada é verdadeiramente gratuito: até a própria morte implica uma perda — a vida.

Versão neutra

Nada é gratuito; até a morte tem um custo — perde-se a própria vida.

O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Significa que tudo tem um custo ou consequência; usa a imagem da morte para enfatizar que até a cessação da vida implica uma perda irrecuperável.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que uma vantagem ou oferta envolve sacrifício ou responsabilidades. Evitar em situações de luto ou quando o tema da morte é sensível.
É um provérbio ofensivo?
Não é ofensivo por si, mas pode ser insensível. O seu efeito depende do tom e do contexto; usado em tom jocoso entre amigos é diferente de numa situação de sofrimento.
Tem origem conhecida?
Não há registo de origem popular ou autor identificado para esta formulação específica; trata‑se de uma construção moderna que combina ironia e provérbio.

Tom geralmente irónico, enfático ou fatalista.
Usa-se para sublinhar que todas as decisões e benefícios têm custos ou consequências.
Adequado em comentários sobre preços, sacrifícios pessoais ou decisões de risco.
Evitar em contextos de luto recente ou com pessoas vulneráveis, por poder ser insensível.

Quando o banco propôs a taxa escondida, comentou: «Até a morte não é grátis: custa-nos a vida», para criticar os encargos constantes.
Falando sobre os perigos de viver sem precauções, disse: «Não se ganha sem perder; até a morte não é grátis: custa-nos a vida».
Num debate sobre sacrifícios profissionais, usou o provérbio para enfatizar que cada promoção pode ter um preço pessoal.

Visões religiosas ou espirituais que consideram a morte como passagem ou libertação, não como um 'custo' material.
Abordagens filosóficas que valorizam actos altruístas desinteressados, onde o 'custo' é desprezado pela intenção.