Atos falam mais alto do que palavras.

Atos falam mais alto do que palavras.
 ... Atos falam mais alto do que palavras.

Os comportamentos e as ações têm mais peso e credibilidade do que meras palavras ou promessas.

Versão neutra

As ações demonstram mais do que as palavras.

Faqs

  • Este provérbio é aplicado em que situações?
    É usado quando se quer enfatizar que a avaliação de pessoas ou propostas deve basear-se no comportamento e nas provas concretas, por exemplo no trabalho, em relações pessoais ou em política.
  • Significa que as palavras não têm importância?
    Não exactamente. O provérbio ressalta a primazia das ações na credibilidade, mas palavras claras e responsáveis são importantes para comunicar intenções, acordos e contexto.
  • Qual é a origem histórica desta ideia?
    A noção aparece em várias tradições; o latim 'facta, non verba' expressa a mesma ideia. A formulação inglesa moderna data pelo menos do século XVII, mas não há um autor único reconhecido.
  • Como aplicar este provérbio na prática?
    Peça evidências e observe resultados: exija prazos cumpridos, comportamentos consistentes e exemplos concretos antes de confiar em promessas.

Notas de uso

  • Usa-se para sublinhar que é preferível avaliar alguém pelo que faz, não pelo que diz.
  • Registo: comum em linguagem cotidiana, educação, liderança e crítica social; apropriado em contextos formais e informais.
  • Não é literal — refere-se a influência e credibilidade, não a volume sonoro.
  • Cuidado: nem todas as ações são inequívocas; contexto e intenção também importam antes de tirar conclusões.

Exemplos

  • O diretor prometeu mudança há meses, mas só quando implementou novos procedimentos é que percebi que atos falam mais alto do que palavras.
  • Numa amizade, dizer 'estou cá para ti' vale pouco se não apareceres quando é preciso; atos falam mais alto do que palavras.

Variações Sinónimos

  • Ações valem mais do que palavras.
  • Ações falam mais alto do que promessas.
  • Facta, non verba.
  • Obras, não palavras.

Relacionados

  • Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és (avaliação pelo meio social).
  • O papel aceita tudo (ceticismo em relação a promessas escritas).
  • Quem faz, não fala tanto (valorização do trabalho em vez de discurso).

Contrapontos

  • Em negociações e contratos, as palavras (escritas) têm força legal que as ações podem não ter.
  • Comunicação clara e promessas podem ser necessárias para estabelecer confiança inicial antes das ações ocorrerem.
  • Nem todas as ações mostram intenção: podem ser mal interpretadas sem explicação verbal.

Equivalentes

  • Inglês
    Actions speak louder than words.
  • Espanhol
    Hechos, no palabras.
  • Francês
    Les actes parlent plus fort que les mots.
  • Latim
    Facta, non verba.