Aves de rapina escolhem sempre o melhor.

Metáfora que indica que os mais poderosos, experientes ou com recursos tendem a seleccionar as melhores oportunidades, pessoas ou recursos.

Versão neutra

Pessoas ou grupos com mais recursos ou poder tendem a escolher as melhores oportunidades.

Quando posso usar este provérbio?
Use-o para comentar situações em que pessoas ou instituições com mais poder ou meios ficam com as oportunidades mais vantajosas — em tom descritivo, crítico ou irónico.
O provérbio é ofensivo?
Por si só não é insultuoso, mas pode ter conotação crítica ao sugerir que alguém actua de forma predatória ou injusta; atenção ao alvo e ao contexto.
É adequado em registos formais?
Funciona melhor em linguagem coloquial ou jornalística. Em contextos académicos ou administrativos, prefira formulações neutras como a versão neutra fornecida.

Usa-se para comentar comportamentos de vantagem ou selecção por parte de indivíduos ou grupos com poder, conhecimento ou meios financeiros.
Tom pode ser crítico, resignado ou descritivo — depende do contexto e da entoação.
Frequentemente empregue em contextos económicos, políticos e sociais para apontar desigualdades ou práticas de aproveitamento.
Evita generalizações: a expressão pode sugerir uma inevitabilidade que nem sempre corresponde à realidade.

Na imprensa, comentaram que as grandes empresas compram as start-ups mais promissoras — aves de rapina escolhem sempre o melhor.
Quando as vagas de prestígio aparecem, costuma ser quem já tem contactos e experiência a ser escolhido; aves de rapina escolhem sempre o melhor.
Em reuniões de selecção, não admira que candidatos com melhor currículo sejam preferidos — é a ideia de que as 'aves de rapina' procuram o melhor.

Nem sempre o 'melhor' é escolhido: factores como sorte, rede de contactos e discriminação também influenciam.
A ideia pode naturalizar injustiças; há políticas e práticas que visam corrigir essa tendência.
Escolher 'o melhor' pode não ser ético ou sustentável a longo prazo (ex.: esgotamento de recursos).