Baratos de jogos, nunca faltam percalços

Baratos de jogos, nunca faltam percalços.

Advertência de que produtos ou serviços muito baratos tendem a apresentar problemas, defeitos ou custos ocultos no futuro.

Versão neutra

Produtos ou serviços muito baratos costumam originar problemas e custos adicionais.

Significa que nunca devemos comprar barato?
Não. O provérbio é um aviso para considerar qualidade, garantia e custos ocultos. Em muitos casos, um preço baixo acompanhado de boas referências e garantias é aceitável.
É equivalente a 'o barato sai caro'?
Sim. Ambos transmitem a mesma ideia: uma opção muito barata pode implicar problemas ou despesa adicional no futuro.
Quando usar este provérbio?
Use-o para aconselhar alguém que está a optar pela solução mais barata sem avaliar riscos, ou para comentar consequências de escolhas motivadas só pelo preço.

Registo coloquial e proverbial; usado sobretudo em contextos de consumo, compra ou contratação de serviços.
Serve como conselho prático para ponderar qualidade e confiabilidade além do preço inicial.
Não é uma lei universal — expressa uma tendência observada, não uma certeza absoluta.
Frequentemente usado em conversas quotidianas, recomendações e advertências entre familiares e colegas.

Comprámos a impressora mais barata da loja e, como dizem, baratos de jogos, nunca faltam percalços: avariou ao fim de duas semanas e tivemos de comprar tinteiros incompatíveis.
Ao contratar o empreiteiro mais barato para a obra, acabámos por pagar mais do que o previsto com remendos; às vezes é verdade que baratos de jogos, nunca faltam percalços.
Ela preferiu um telemóvel em promoção, mas teve de o levar à assistência três vezes; o provérbio aplicou-se neste caso.

Promoções legítimas e descontos sazonais podem oferecer bom preço sem perda de qualidade.
Mercados de segunda mão e produtos recondicionados bem certificados podem ser opções económicas e fiáveis.
Pesquisa, comparação de avaliações e garantia/serviço pós-venda podem reduzir o risco associado a preços baixos.