Bem parece a guerra a quem não vai nela

Bem parece a guerra a quem não vai nela.

Quem não participa dum conflito tende a julgá‑lo atractivo ou simples; a experiência directa revela o seu verdadeiro custo.

Versão neutra

A guerra parece atractiva a quem não participa nela.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para apontar que alguém está a subestimar ou a romantizar uma situação complexa sem a ter experienciado.
É apropriado em contextos formais?
É mais comum em registo coloquial; em contextos formais prefira formulações explicativas que transmitam a mesma ideia.
O provérbio ofende quem serviu numa guerra?
Não diretamente; mais serve para lembrar que a experiência directa altera julgamentos. Contudo, ao discutir conflitos reais, é sensível mostrar respeito pelas vítimas e participantes.

Usa‑se para criticar quem romantiza ou subestima situações difíceis sem as ter vivido.
Registo: coloquial, usado em conversas e textos reflexivos; apropriado em debates sobre política, conflitos ou tarefas perigosas.
Implica uma diferença entre teoria e prática — aconselha prudência antes de tomar posições simplistas.

O político defendia uma intervenção militar sem conhecer o terreno — bem parece a guerra a quem não vai nela.
No escritório, quem nunca coordenou um projecto grande diz que é simples: bem parece a guerra a quem não vai nela.
Depois de ver imagens do conflito na televisão, muitos subestimam o sofrimento real — bem lhe parece a guerra a quem não vai nela.
Os apoiantes do atrevimento militar falavam com entusiasmo, mas os veteranos lembravam: a guerra não é como se imagina de fora.