Boa árvore, bons frutos

A qualidade da origem (pessoa, educação, meio) tende a determinar a qualidade dos resultados ou comportamentos observáveis.

Versão neutra

Uma boa árvore dá bons frutos.

Este provérbio é literal ou metafórico?
É essencialmente metafórico: usa a imagem da árvore e do fruto para ilustrar a relação entre origem/causa e consequência/resultado.
Qual é a origem histórica desta frase?
A fórmula aparece em textos antigos e está presente na Bíblia (Mateus 7:17–20). Tornou‑se um provérbio popular difundido por várias culturas.
É correto tirar conclusões sobre uma pessoa com base neste provérbio?
Deve‑se ter cautela: o provérbio expressa uma tendência geral, mas não substitui avaliação individual nem justifica estereótipos.

Usa‑se para elogiar resultados atribuídos a uma boa origem — por exemplo, educação, formação ou ambiente favorável.
Também se emprega para justificar inferências: se alguém age bem, supõe‑se que tem boa formação ou caráter.
Não é uma regra absoluta; serve mais como princípio geral do que como lei infalível — há exceções.
Pode ser usado em contextos familiares, escolares, profissionais e morais.

Os alunos mostraram disciplina e empenho: boa árvore, bons frutos — o bom trabalho dos professores está a dar resultado.
Ao contratar aquela equipa experiente, o diretor tornou‑se mais confiante; boa árvore, bons frutos: os projetos saíram melhor do que se esperava.
Quando se vê uma agência que trata bem os colaboradores e obtém clientes fiéis, pensa‑se: boa árvore, bons frutos — o ambiente interno reflete‑se nos resultados.

Nem sempre a boa origem garante bons atos — circunstâncias e escolhas pessoais também contam.
Há pessoas de origem desfavorecida que produzem excelentes resultados (exceção à generalização).
Julgar alguém apenas pela aparência ou ambiente pode levar a preconceitos injustos.