Bodas em Março é ser madraço.
Advertência popular de que casar em março traz má sorte ou resultado infeliz.
Versão neutra
Casar em março é considerado de mau agoiro.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
A origem precisa é desconhecida; trata‑se de tradição oral portuguesa. Provérbios deste tipo surgem muitas vezes em sociedades rurais que associavam épocas do ano a bons ou maus agoiros. - O que significa a palavra 'madraço' aqui?
'Madraço' é um termo arcaico/dialetal que, neste contexto, sugere infortúnio, má sorte ou um resultado infeliz do casamento. Não é uma palavra de uso corrente em português contemporâneo padrão. - Devo evitar casar em março por causa deste provérbio?
Essa decisão é pessoal. O provérbio reflete uma crença cultural, não uma regra prática. Hoje recomenda‑se escolher a data com base em fatores logísticos, religiosos e pessoais, não só em superstições. - Porque se associa março a má sorte para bodas?
As explicações possíveis incluem clima instável do fim do inverno, ciclos agrícolas, e práticas religiosas antigas (como períodos litúrgicos que condicionavam celebrações). Contudo, não há consenso histórico definitivo.
Notas de uso
- Usado sobretudo em contextos familiares e rurais como aviso supersticioso ou comentário jocoso.
- Pode empregar‑se ironicamente para desvalorizar a escolha da data de casamento.
- Reflete crenças sobre meses e augúrios; não é uma regra literal, antes uma expressão cultural.
- O termo 'madraço' é arcaísmo/dialetal e sugere infortúnio, má sorte ou um casamento infeliz.
Exemplos
- Quando soube que iam marcar a boda para março, a avó suspirou e disse: «Bodas em Março é ser madraço».
- Ele riu-se: «Se queres casar em março, casa — eu não acredito nisso», e a mãe replicou: «Ainda dizem que bodas em março é ser madraço».
Variações Sinónimos
- Casar em março traz má sorte.
- Bodas de março são de mau agoiro.
Relacionados
- Provérbios sobre casamentos e superstições sazonais
- Expressões populares que associam meses a augúrios
Contrapontos
- Não há evidência científica que ligue o mês do casamento à sorte futura do casal.
- Hoje, a escolha da data tende a basear‑se em logística, disponibilidade e preferência pessoal, não em superstições.
- Valores culturais mudam: muitas famílias já usam o provérbio de forma irónica ou afetuosa, sem crença literal.