Boi luzidio nunca tem fastio

Boi luzidio nunca tem fastio.

Quem tem boa aparência ou se apresenta bem tende a ser melhor recebido e a obter facilidades ou favores.

Versão neutra

Quem se apresenta bem tende a ser melhor recebido e a conseguir mais facilidades.

O que significa exactamente este provérbio?
Alude ao efeito positivo da boa aparência: quem ou aquilo que parece cuidado e atraente costuma ser melhor recebido, gozar de favores ou evitar recusas.
É um elogio à aparência?
Nem sempre. Pode ser usado simplesmente como constatação social ou com tom crítico/irónico para enfatizar que a imagem pesa mais que o conteúdo.
Tem origem rural literal envolvendo bois?
Possivelmente evoca o animal rural (o boi) como figura tradicional, mas não há origem documentada específica; hoje usa‑se sobretudo metaforicamente.
Quando devo usar este provérbio?
Em observações sobre relações sociais, comércio ou marketing para sublinhar o papel da apresentação. Evite usá‑lo para justificar discriminação ou decisões importantes sem avaliação substancial.

Provérbio de uso coloquial, muitas vezes aplicado a pessoas, produtos ou negócios que beneficiam da boa apresentação.
Pode ter um tom crítico ou irónico quando se pretende sublinhar que a aparência conta mais do que o mérito real.
Adequado em contextos informais e em comentários sobre relações sociais, comércio ou imagem pública; evite em argumentos formais sem explicação.
Não deve ser tomado como uma verdade absoluta: trata de perceções sociais, não de avaliações éticas ou de competência.

Na feira, os compradores preferiam o talhante bem arranjado e com a banca impecável — boi luzidio nunca tem fastio.
Ela investiu na embalagem e na imagem da marca; desde então as encomendas subiram: boi luzidio nunca tem fastio.

Aparência não substitui competência nem caráter; algo bem apresentado pode ser fraco por dentro.
Valorizar apenas a aparência pode levar a decisões precipitadas ou injustas.