Bom princípio é a metade.

Um começo bem feito e planeado facilita significativamente a conclusão de uma tarefa.

Versão neutra

Começar bem facilita muito a conclusão do trabalho.

Significa que, ao começar bem, já não é preciso trabalhar muito?
Não. O provérbio destaca a vantagem de um arranque bem planeado, mas não dispensa esforço contínuo, controlo e adaptação até à conclusão.
Quando devo usar este provérbio?
Use-o para realçar a importância do planeamento e da preparação no início de tarefas, reuniões, projetos ou mudanças. É apropriado em contextos profissionais, educativos e pessoais.
Tem origem numa pessoa ou obra conhecida?
A formulação portuguesa é proverbial e a origem exacta é incerta. Formas semelhantes existem em várias línguas e surgem em tradições populares e literárias europeias.

Usa-se para valorizar planeamento, preparação e um bom arranque de atividade.
Aplica-se tanto a trabalhos práticos como a projetos intelectuais e pessoais.
Não implica que o trabalho vá terminar sozinho: sublinha a vantagem de começar bem, não elimina a necessidade de persistência.
Tomar tempo a preparar recursos, definir objetivos claros e organizar etapas constitui um bom princípio.

Ao organizar a mudança de escritório, a equipa gastou mais tempo no planeamento inicial porque acreditava que um bom princípio é a metade; depois as tarefas decorreram com menos imprevistos.
Se montares o esqueleto do projecto e definires prioridades logo no arranque, reduces retrabalho — bons princípios tornam a execução mais eficiente.

Começar bem não garante sucesso: é necessário prosseguir e adaptar-se às dificuldades.
Melhor recomeçar do que manter um princípio errado — um mau início deve ser corrigido.
Há trabalhos em que a persistência e a consistência pesam tanto quanto o bom início.