Cabelo ruim é igual a bandido: ou está preso, ou está armado.

Cabelo ruim é igual a bandido: ou está preso, ou ... Cabelo ruim é igual a bandido: ou está preso, ou está armado.

Assume, de forma pejorativa, que uma pessoa com o cabelo mal tratado ou de aparência descuidada é perigosa ou culpada — julgamento pela aparência.

Versão neutra

Não se deve julgar as pessoas pela aparência.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio?
    Significa que se tende, de forma injusta, a associar uma aparência descuidada a perigosidade ou criminalidade. É uma expressão de julgamento pela aparência.
  • É ofensivo usar esta expressão?
    Sim — promove estereótipos e pode ser discriminatório. Mesmo quando dita em tom de brincadeira, pode magoar pessoas e legitimar atitudes injustas.
  • Onde e quando se deve evitar usar este provérbio?
    Evite-o em ambientes formais, profissionais, pedagógicos ou quando se discute temas de justiça social. Prefira linguagem que não generalize nem estigmatize.
  • Há uma forma mais adequada de transmitir a ideia?
    Sim. Em vez de reforçar estereótipos, pode-se dizer "As aparências enganam" ou "Não devemos julgar pelas aparências", que transmitem a crítica ao julgamento sem estigmatizar.

Notas de uso

  • Expressão coloquial e potencialmente ofensiva; usualmente usada em conversas informais.
  • Reforça estereótipos e pode incentivar discriminação baseada na aparência.
  • Deve ser evitada em contextos profissionais, académicos ou quando se pretende incluir e respeitar outras pessoas.
  • Por vezes usada com humor entre conhecidos, mas o seu impacto depende do tom e do contexto.

Exemplos

  • Num almoço de família alguém disse «Cabelo ruim é igual a bandido», e outra pessoa respondeu que é injusto generalizar com base na aparência.
  • Durante a discussão sobre perfilizações, um participante citou o provérbio e outro contrapôs que aparências enganam e que as pessoas não devem ser tratadas como suspeitas por causa do aspeto.

Variações Sinónimos

  • Aparências enganam.
  • Não julgue pela aparência.
  • Quem vê cara não vê coração.

Relacionados

  • Não julgue um livro pela capa.
  • Olhar não é prova.
  • Estigmatização pela aparência

Contrapontos

  • Generalizar a perigosidade de alguém com base no aspeto é uma falácia e pode levar a injustiças.
  • Perfilação por aparência aumenta o risco de discriminação contra grupos marginalizados.
  • É mais seguro e ético avaliar comportamentos e provas concretas do que sinais exteriores.

Equivalentes

  • inglês
    Don't judge a book by its cover / Looks can be deceiving.
  • espanhol
    Las apariencias engañan.
  • francês
    Il ne faut pas juger sur les apparences.