Cada qual em seu ofício

Cada qual em seu ofício.

Cada pessoa deve ocupar-se da função ou tarefa para a qual tem competência ou responsabilidade.

Versão neutra

Cada pessoa deve desempenhar a função para a qual tem formação, responsabilidade ou competência.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se pretende sublinhar a eficiência ou responsabilidade de alguém numa tarefa concreta, por exemplo num contexto profissional ou organizacional.
Pode ser considerado rude dizer isto a alguém?
Depende do tom e do contexto. Dito de forma brusca pode parecer limitador ou excludente; explicado como orientação prática tende a ser aceite.
Implica que não se deve aprender outras tarefas?
Não necessariamente. O provérbio enfatiza competência e responsabilidade no momento, mas não proíbe formação ou aquisição de novas funções.

Usa-se frequentemente em contextos laborais ou organizacionais para insistir na divisão de tarefas.
Registo: coloquial a neutro; adequado em conversas informais e em orientações práticas.
Pode ser usado para defender competência técnica, mas também pode servir para justificar resistência à mudança ou à aprendizagem interdisciplinar.
Não implica que as pessoas não possam aprender outras funções; refere-se mais à eficiência e à responsabilidade no momento.

Na obra, o encarregado disse: «Cada qual em seu ofício», e explicou que o eletricista trataria apenas das instalações elétricas.
Quando houve desacordo sobre quem organizava a festa, sugeri que cada qual em seu ofício — uns tratavam da comida, outros da decoração.
O treinador lembrou à equipa que, durante o jogo, é importante que cada um cumpra a sua posição: cada qual em seu ofício.

Cada um no seu lugar
Cada macaco no seu galho
Ao rei o que é do rei, e a Deus o que é de Deus (sobre separação de responsabilidades)

Em equipas pequenas é frequentemente necessário que as pessoas desempenhem várias funções; a aplicação rígida do provérbio pode impedir flexibilidade.
Especialização extrema pode criar silos e reduzir a colaboração e a inovação.
Usar o provérbio para excluir alguém sem justificar a razão técnica pode ser injusto ou discriminatório.