Cada tolo tem a sua mania

Afirma que cada pessoa tem hábitos, manias ou excentricidades próprias; serve para relativizar comportamentos que parecem estranhos.

Versão neutra

Cada um tem as suas manias

Quando devo usar este provérbio?
Use-o em contextos informais para relativizar comportamentos ou gostos que parecem estranhos ou desajustados; evita‑o em situações formais ou quando possa ferir alguém.
É ofensivo chamar alguém de 'tolo'?
Sim — a palavra 'tolo' é pejorativa. O provérbio em si é comum, mas aplicá‑lo directamente a uma pessoa pode ser ofensivo. Prefira versões neutras se for necessário.
Qual é a diferença entre esta expressão e 'Cada um por si'?
'Cada tolo tem a sua mania' refere‑se a gostos e hábitos individuais; 'Cada um por si' enfatiza autonomia ou egoísmo. As mensagens são distintas.
Como tornar a frase mais educada?
Use «Cada um tem as suas manias» ou «Cada pessoa tem as suas preferências» para um registo mais neutro e respeitador.
Esta expressão tem origem conhecida?
Não há origem clara documentada para este provérbio; trata‑se de uma formulação popular que circula na oralidade.

Registo: informal; usado sobretudo em conversas coloquiais.
Tom: pode ter um tom tolerante (relativizar diferenças) ou ligeiramente desdenhoso, dependendo do contexto e do interlocutor.
Cautela: contém a palavra pejorativa 'tolo' — evite aplicá‑la directamente a alguém para não ofender.
Função pragmática: é frequentemente usado para encerrar uma discussão sobre comportamentos estranhos ou para justificar divergências de gosto.
Alternativas neutras: use formas sem insulto em contextos formais ou sensíveis.

Quando o João organiza sempre os documentos por cores, respondi: «Cada tolo tem a sua mania» — não vale a pena discutir, desde que funcione para ele.
Num tom mais educado: «Cada um tem as suas manias», disse Maria, quando o colega repetia a mesma rotina matinal.
Ao ver alguém falar sozinho no escritório, muitas pessoas pensam diferente, mas eu prefiro pensar: cada um tem as suas manias.

O hábito faz o monge — sugere que os hábitos definem a pessoa, não são apenas excentricidades.
Não se julga um livro pela capa — aconselha a não tirar conclusões imediatas sobre alguém a partir de manias exteriores.