Cada um dá segundo as suas posses

As pessoas contribuem com aquilo que têm ou podem dispensar; a contribuição deve ser proporcional aos meios de cada um.

Versão neutra

Cada pessoa contribui conforme as suas possibilidades.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que as pessoas contribuem de acordo com o que têm ou podem dispensar; as ofertas não são iguais, mas proporcionais às possibilidades individuais.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em situações de angariação de fundos, partilha de custos, trabalho voluntário ou discussões sobre justiça contributiva, para explicar ou justificar variações nas contribuições.
Pode este provérbio ser uma desculpa para dar pouco?
Sim. Embora sirva para reconhecer limites reais, também pode ser invocado para justificar uma contribuição insuficiente; por isso é importante combinar expectativas e transparência no grupo.

Usa‑se para justificar que contribuições (dinheiro, tempo, esforço) variem entre pessoas.
Emprega‑se em contextos de caridade, angariações, trabalho voluntário e partilha de custos.
Pode servir tanto como explicação neutra como como defesa de contribuições reduzidas por falta de meios.
É frequente em discussões sobre justiça distributiva e responsabilidade individual dentro de grupos.

Na reunião para a festa, lembrámos o provérbio: cada um dá segundo as suas posses, por isso não exigimos uma quota fixa a todos.
Numa campanha de solidariedade, organizámos doações por escalões: cada um dá segundo as suas posses, para que ninguém seja pressionado além do que pode.

De boas intenções está o inferno cheio (avisa sobre consequências das intenções sem meios)
Cada um por si (difere porque enfatiza individualismo em vez de contribuição proporcional)
Dar é melhor que receber (relaciona‑se ao ato de dar, não à proporção)

Pode ser usado como desculpa para contribuir muito pouco, mesmo quando se deveria fazer mais.
Ignora necessidades reais dos destinatários: quem tem menos pode precisar mais do que quem contribui pouco.
Requer avaliação subjetiva das 'possessões', o que pode levar a injustiças ou faltas de transparência.
Não trata da distribuição dos resultados — contribuições desiguais podem perpetuar desigualdades.