Cavalo alugado não cansa.

Expressa a ideia de que quem utiliza recursos ou mão de obra alheios evita o cansaço e a responsabilidade inerentes ao trabalho.

Versão neutra

Quem usa um recurso temporário ou alheio evita o esforço e a responsabilidade associados ao trabalho.

Qual é o significado deste provérbio?
Significa que quem usa algo alugado ou mão de obra alheia evita o esforço e a responsabilidade que caberiam a quem possui ou gere esse recurso.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Em linguagem coloquial, para criticar ou comentar situações em que alguém se beneficia de recursos temporários sem se desgastar. Evite em contextos formais ou quando pode ofender.
É um provérbio ofensivo?
Pode ser interpretado como crítico ou pejorativo porque insinua exploração ou falta de empenho; o grau de ofensa depende do contexto e do tom.
Qual a origem desta expressão?
A origem concreta não é conhecida; trata‑se de um ditado popular que usa a imagem do cavalo alugado para transmitir uma ideia sobre esforço e responsabilidade.
Como evitar usar este provérbio de forma injusta?
Antes de o usar, confirme factos e motive críticas com exemplos concretos; distinguir entre delegação legítima e exploração ajuda a evitar julgamentos precipitados.

Uso coloquial e geralmente crítico: descreve atitudes de quem delega ou aproveita-se de algo temporário para não assumir esforço.
Pode aplicar‑se tanto a situações individuais (usar trabalho alheio) como a instituições ou empresas que transferem encargos.
Não é recomendável em contextos formais ou diplomáticos, porque pode soar acusatório ou pejorativo.
Pode implicar uma crítica ética — sugerir que se está a tirar vantagem do outro.

Na reunião, ele pouco se esforçou: deixou as tarefas difíceis para os consultores. Afinal, cavalo alugado não cansa.
Quando a família contratou uma empregada para os fins de semana, alguns passaram a não ajudar nas limpezas — cavalo alugado não cansa.
Eles terceirizam a manutenção da frota e, por isso, parecem sempre descansados; cavalo alugado não cansa.

Não se olha o dente ao cavalo dado (proverbio diferente, mas também com imagem do cavalo)
Cada um puxa a brasa à sua sardinha (interesse próprio)
Quem delega demais, perde o controlo (aforismo relacionado)

Quem quer, arranja — enfatiza iniciativa pessoal e esforço próprio.
Cá se faz, cá se paga — lembra responsabilidade pelas próprias ações.
Se queres ir longe, carrega a tua carga — sublinha que a responsabilidade não se transfere sem custo.