Chuva em Novembro, Natal em Dezembro

Indica, segundo a sabedoria popular, que chuva em novembro antecipa chuva ou tempo húmido por altura do Natal (dezembro).

Versão neutra

Chuva em novembro pode indicar chuva em dezembro (pelo Natal).

Este provérbio é cientificamente fiável para prever o tempo?
Não. É uma observação popular baseada em experiências locais ao longo do tempo. Previsões fiáveis dependem de dados meteorológicos e modelos científicos.
De onde vem esta expressão?
Vem da tradição rural portuguesa, onde se observavam padrões sazonais do tempo e se criavam ditos para orientar a actividade agrícola e a vida quotidiana.
Posso usar o provérbio de forma figurada?
Sim. É comum empregá-lo metaforicamente para indicar que indícios precoces podem prenunciar resultados futuros em contextos não meteorológicos.

Usado principalmente em contextos meteorológicos informais e na fala popular.
Também é usado de forma metafórica para dizer que sinais precoces anunciam acontecimentos futuros.
Não é um princípio científico — pertence à sabedoria tradicional baseada em observação empírica local.
Registo: coloquial; aplicado sobretudo em zonas rurais e entre pessoas que acompanham o ciclo agrícola.

Literal: «Está a chover desde ontem — já se diz por aqui, 'Chuva em Novembro, Natal em Dezembro'.»
Metafórico: «Se as entrevistas preliminares correrem mal, lembramo-nos do provérbio: chuva em novembro — atenção ao resultado final.»

O tempo observado num mês não garante o tempo de um mês seguinte — a meteorologia moderna usa modelos e observações científicas.
Provérbios regionais podem não se aplicar a outras latitudes ou contextos climáticos.