De Deus vem o mal e o bem

De Deus vem o mal e o bem.

Atribui a Deus tanto os acontecimentos favoráveis como os adversos; expressão de aceitação da dupla natureza do destino ou da vontade divina.

Versão neutra

Tanto o bem como o mal podem ser atribuídos a uma causa superior.

O que significa este provérbio?
Significa que tanto as circunstâncias favoráveis como as adversas são atribuídas a Deus ou a uma causa superior, reflectindo uma visão providencialista.
É sempre adequado usar este provérbio?
Depende do contexto: é comum em ambientes religiosos ou tradicionais, mas pode ser mal recebido em contextos seculares ou quando usado para justificar falta de responsabilidade humana.
Tem conotação fatalista?
Sim; muitas interpretações do provérbio implicam fatalismo, mas existem leituras que o veem como consolo diante da imprevisibilidade da vida.

Usa-se habitualmente em contextos religiosos ou tradicionais para consolar perante infortúnios.
Expressa uma visão providencialista: tudo — bom ou mau — tem origem numa causa superior.
Pode ser percebido como fatalista; em contextos seculares pode gerar debate ou desconforto.
Não é apropriado como justificação de danos causados por pessoas (por exemplo, violência), pois desloca a responsabilidade humana.
Registo: informal a semi-formal; comum em conversas, sermões e literatura de tradição popular.

Depois da perda dos bens na inundação, a família repetiu: 'De Deus vem o mal e o bem', para encontrar algum consolo perante a tragédia.
No debate sobre destino e responsabilidade, o professor citou o provérbio 'De Deus vem o mal e o bem' para ilustrar a perspetiva providencialista.

Nem tudo é predestinado; as ações humanas têm consequências e responsabilidade.
Muitas correntes filosóficas e religiosas recusam um determinismo absoluto.
Para quem defende o livre-arbítrio, o provérbio simplifica excessivamente causas morais e sociais.