De nenhuma mulher há que fiar, e de todo homem há muito que temer.
De nenhuma mulher há que fiar, e de todo homem há muito que temer.
Expressa uma generalização de desconfiança sobre mulheres e de receio em relação a homens, aconselhando prudência generalizada.
Versão neutra
Não se deve confiar cegamente em ninguém; é prudente manter cautela perante a maioria das pessoas.
Faqs
O que quer dizer este provérbio? Significa uma advertência para não confiar em mulheres e para temer os homens, apresentando uma visão generalizada de desconfiança e receio.
Qual é a origem deste provérbio? É um ditado popular de origem incerta transmitido oralmente; não existe, até onde se sabe, uma fonte escrita original identificada.
É apropriado usar este provérbio hoje em dia? Em geral não é apropriado usar‑o sem contextualização crítica, porque reproduz uma generalização sexista. Em análises históricas ou literárias pode ser citado com aviso.
Há alternativas neutras? Sim. Por exemplo: «Não se deve confiar cegamente em ninguém» ou «É prudente ser cauteloso com as pessoas, independentemente do género.»
Notas de uso
Trata-se de uma generalização antiga que reflete determinadas atitudes culturais; hoje é vista por muitos como misógina e excessivamente simplificadora.
Usar este provérbio em contextos formais ou públicos pode ser ofensivo e problemático, por aludir negativamente a um grupo inteiro (mulheres).
Pode ser citado como exemplo histórico de mentalidades tradicionais sobre género, mas convém acompanhá‑lo de crítica ou contexto explicativo.
Do ponto de vista retórico, serve para enfatizar cautela e desconfiança, mas perde validade lógica por aplicar uma característica a todo um grupo.
Exemplos
Na conversa, João citou o velho provérbio: «De nenhuma mulher há que fiar, e de todo homem há muito que temer», mas logo esclareceu que não partilha dessa visão discriminatória.
Em vez de repetir o provérbio, Maria sugeriu a versão neutra: «Não se deve confiar cegamente em ninguém», destacando que a prudência vale para todos os géneros.
Variações Sinónimos
Não há mulher em que confiar (variação literal e coloquial)
Em ninguém há que se fiar (versão genérica)
Não se deve confiar cegamente em ninguém (variação neutra)
Há que desconfiar de todos (variação focada na cautela)
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Contrapontos
Generalizar sobre todo um género é logicamente falacioso e socialmente prejudicial.
A confiança e o receio dependem de comportamentos individuais e de contexto, não do sexo de uma pessoa.
Muitas comunidades e discursos modernos rejeitam provérbios que promovem descriminação de género; prefere‑se linguagem que responsabilize indivíduos em vez de grupos.
Equivalentes
inglês No woman can be trusted, and every man is to be feared. (literal)
inglês Trust no one; be wary of everyone. (versão neutra equivalente)
espanhol No hay mujer en quien confiar, y todo hombre da mucho que temer. (literal)