Deus sabe por onde andas e vê tudo o que fazes

Deus sabe por onde você anda e vê tudo o que você faz.
Provérbios da Biblia

Afirma que Deus está ciente dos actos e caminhos de cada pessoa; serve tanto para consolo como para advertência moral.

Versão neutra

Deus sabe por onde andas e vê tudo o que fazes.

Tem origem bíblica este provérbio?
Não é uma citação literal de um único versículo, mas resume ideias bíblicas sobre o conhecimento e a presença de Deus, particularmente encontradas em Salmos e em provérbios e ensinamentos cristãos.
Como devo usar este provérbio sem ofender?
Usar com cuidado: prefira contextos religiosos ou íntimos onde a referência a Deus seja apropriada; em ambientes laicos, escolha linguagem neutra sobre responsabilidade e consequências.
Serve só como advertência?
Não. Pode ser advertência, conforto (sentir‑se acompanhado por Deus) ou afirmação teológica sobre a onisciência divina, consoante a intenção e o contexto.

Usado por líderes religiosos, pais e educadores como lembrete de responsabilidade moral e consequência espiritual.
Pode ser dito com intenção de consolo (sentir-se cuidado e acompanhado) ou de repreensão (alerta contra actos censuráveis).
Em contextos seculares ou inter-religiosos, pode ser interpretado como afirmação de vigilância ou de falta de privacidade, pelo que o efeito comunicativo varia com o interlocutor.
Evitar usar o provérbio como ameaça para manipular ou estigmatizar; em ambientes profissionais ou laicos convém preferir linguagem neutra.

Quando o filho voltou tarde e sujo, a mãe murmurou: «Lembra‑te que Deus sabe por onde andas e vê tudo o que fazes», num tom de aviso.
Após perder o emprego, ela encontrou conforto na oração e repetiu que «Deus sabe por onde andas e vê tudo o que fazes», para reafirmar que não estava sozinha.

Deus sabe por onde andas e vê tudo o que fazes. (PT‑PT)
Deus sabe por onde você anda e vê tudo o que você faz. (versão fornecida / pt‑BR)
Deus tudo vê.
Nada escapa aos olhos de Deus.
Os olhos de Deus veem todos os nossos passos.

Perspectiva secular: a responsabilidade ética não depende da crença em vigilância divina.
Argumento sobre privacidade: afirmar vigilância omnipresente pode ser percebido como invasivo e ameaçador.
Risco de abuso: o provérbio pode ser usado para controlar ou envergonhar pessoas, especialmente em relações de autoridade.
Questões teológicas: diferentes tradições religiosas interpretam a onisciência divina e a liberdade humana de formas diversas.