Dinheiro é que faz dinheiro

Dinheiro é que faz dinheiro.

Quem já tem capital ou recursos tem vantagem para gerar mais riqueza; o capital tende a atrair mais capital.

Versão neutra

O capital tende a gerar mais capital.

O provérbio significa que só o dinheiro cria mais dinheiro?
Significa que o capital facilita a geração de mais riqueza, mas não é absoluto; outras variáveis como trabalho, inovação e oportunidades também são relevantes.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Em explicações sobre investimento, acumulação de riqueza ou desigualdade; também como crítica a estruturas que privilegiam quem já tem recursos.
Há alternativas ou formas de contrariar este princípio?
Sim: acesso a crédito, educação, políticas redistributivas e empreendedorismo podem permitir que quem tem pouco aumente o seu capital.

Usado para justificar ou descrever a vantagem inicial de quem dispõe de capital ao investir ou aproveitar oportunidades.
Frequente em debates sobre desigualdade económica, investimento e mecanismos de acumulação de riqueza.
Registo: coloquial a neutro; pode ter tom crítico ou descritivo conforme o contexto.
Não é uma regra absoluta: ignora fatores como trabalho, inovação, políticas públicas e sorte.

Num contexto financeiro: «Se investires cedo e de forma consistente, o dinheiro faz dinheiro graças aos juros compostos.»
Em discussão social: «Muitas vezes a frase 'dinheiro é que faz dinheiro' resume por que os ricos conseguem consolidar a sua posição.»
Uso crítico: «Dizer que ‘dinheiro é que faz dinheiro’ não explica como pequenas iniciativas sem grande capital também podem crescer com boa gestão.»

Nem sempre é verdade: trabalho, inovação e gestão eficiente podem criar riqueza partindo de recursos reduzidos.
Políticas públicas e acesso ao crédito podem reduzir a vantagem inicial do capital.
Existe seleção e risco: capital mal aplicado pode perder-se, não garantindo sempre multiplicação.