Dizem que três mães boas dão à luz três filhas más

Dizem que três mães boas dão à luz três filhas más: da verdade, o ódio; da muita conversação, o desprezo; da paz, a ociosidade.

Alerta de que qualidades ou situações positivas, quando excessivas ou mal aplicadas, podem produzir efeitos negativos.

Versão neutra

Dizem que três coisas boas podem gerar males: da verdade nasce o ódio; da conversação excessiva, o desprezo; da paz, a ociosidade.

O que significa concretamente este provérbio?
Significa que qualidades, virtudes ou estados considerados bons podem, quando excessivos, mal articulados ou mal aplicados, provocar consequências indesejadas.
É um provérbio antigo? Tem origem conhecida?
A formulação tem ar antigo e moralizante; não foi fornecida uma origem documentada neste caso, pelo que a proveniência exacta permanece incerta.
Como usar este provérbio hoje?
Usa-se em contextos de conselho ou crítica para lembrar a necessidade de equilíbrio: em debates sobre transparência, comunicação e organização social.
É uma declaração literal sobre a verdade, a conversa e a paz?
Não; é uma metáfora que relaciona efeitos sociais e morais com atitudes ou situações, devendo ser interpretada criticamente e no contexto.

Frase de tom moralizante e proverbial — não refere literalmente mães, mas relações de causa e efeito moral/social.
Linguagem algo arcaica; hoje usa-se em contextos de reflexão sobre equilíbrio e moderação.
Aplicável a debates sobre a verdade, comunicação e estabilidade social: ensina prudência e moderação.

Num debate sobre transparência, alguém citou o provérbio para lembrar que a verdade, se exposta sem tato, pode provocar ódio entre as partes.
Ao discutir política local, o vereador advertiu que uma paz sem vigilância corre o risco de favorecer a ociosidade; citou o provérbio como advertência.

Três bens que geram males: a verdade que provoca ódio; a fala excessiva que causa desprezo; a paz que origina ociosidade.
Demasiado de uma boa coisa pode tornar-se mau: a verdade pode ferir, a conversa exaure, a paz entorpece.

A verdade não é intrinsecamente geradora de ódio; o problema pode residir na forma ou no momento em que é dita.
A paz pode favorecer produtividade e descanso; a ociosidade não é consequência natural da paz, mas de falta de organização ou propósito.
A conversação pode construir laços e compreensão; o desprezo surge mais da má comunicação do que do mero facto de se falar muito.