Dizemos muito, falando pouco, quando nos expressamos bem.

A concisão eficaz transmite conteúdo e impacto maiores do que a prolixidade; dizer pouco, mas claro e preciso, comunica muito.

Versão neutra

Dizemos muito com poucas palavras quando nos expressamos de forma clara e precisa.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que, quando nos expressamos com clareza e precisão, podemos transmitir muito conteúdo usando poucas palavras; a qualidade da expressão supera a quantidade.
Quando devo aplicar esta ideia na prática?
Em apresentações, emails profissionais, notícias e discursos públicos onde a atenção é limitada e a clareza aumenta a eficácia da mensagem.
Há situações em que não é apropriado ser conciso?
Sim: documentos legais, instruções técnicas detalhadas, ensino ou contextos terapêuticos onde o detalhe, a explicação completa ou a escuta prolongada são necessários.
Como ser conciso sem perder informação importante?
Priorize a ideia principal, use frases curtas, elimine repetições e exemplos supérfluos, e verifique se o receptor tem o contexto necessário; quando faltar detalhe, complemente com anexos ou referências.

Aplica-se a fala e escrita: reuniões, apresentações, emails e textos jornalísticos ou literários.
Valoriza clareza, precisão e seleção de palavras relevantes em vez de abundância verbal.
Não serve para todas as situações: em contextos técnicos, jurídicos ou instrucionais, a redução excessiva pode causar ambiguidade.
É útil na retórica e negociação: frases curtas e bem formuladas tendem a ser mais memoráveis e persuasivas.

Na reunião, explicou o plano em três frases claras — disse muito, falando pouco, e todos entenderam o objetivo.
Num email profissional, preferi um parágrafo sucinto que resumiu o problema e a solução; assim disse muito, falando pouco.
O poeta, com versos curtos e imagéticos, consegue transmitir emoção profunda: diz muito falando pouco.
Num manual técnico é preciso explicitar procedimentos; aí, dizer pouco sem pormenor pode ser prejudicial.

Em textos legais ou manuais, a precisão requer detalhe; concisão excessiva pode gerar dúvidas legais ou práticas.
Num contexto terapêutico ou emocional, ouvir mais e falar menos pode ser mais apropriado que condensar a fala.
A brevidade mal aplicada pode parecer rude, evasiva ou superficial; é preciso adaptar o nível de detalhe ao público.