Do nada, nada se faz

Do nada, nada se faz.

Sem causa, esforço ou ação prévia não surge nenhum resultado; é preciso iniciar algo para que exista produto ou efeito.

Versão neutra

Nada surge do nada.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar que é necessário esforço, planeamento ou causa para obter um resultado; funciona bem em conselhos práticos, críticas a passividade e mensagens motivacionais.
O provérbio é literal ou metafórico?
É metafórico: resume uma ideia causal e ética sobre trabalho e responsabilidade. Não deve ser tomado como uma afirmação científica literal sem contexto.
Qual é a sua origem histórica?
Tem raiz no aforismo filosófico antigo «ex nihilo nihil fit», associado a Parmenides e transmitido em latim por autores como Lucrécio; tornou‑se parte da sabedoria popular em várias línguas.
O provérbio exclui completamente a ideia de sorte ou acaso?
Não necessariamente. Serve como lembrete prático sobre causa e esforço, mas admite que, na vida real, ocorram eventos fortuitos; o provérbio não pretende negar todas as exceções.

Usa‑se para sublinhar a importância do trabalho, da preparação ou do investimento antes de esperar resultados.
Registo: comum e neutro; apropriado em conversas informais e formais, pedagogia ou conselhos práticos.
Pode ser usado para criticar alguém que espera benefícios sem esforço ou para motivar ação pró‑ativa.
Evitar aplicação literal em contextos filosóficos ou científicos sem explicação, pois existe nuance em teorias modernas (ex.: física).

Se queres aumentar as vendas, não fiques à espera: promove o produto — do nada, nada se faz.
O projeto não avançou porque ninguém apresentou um plano; do nada, nada se faz, precisamos de ideias concretas.
Os alunos não vão obter boas notas sem estudo: do nada, nada se faz — é preciso dedicação diária.

Eventos fortuitos ou sorte: situações em que algo aparentemente surge sem esforço de alguém.
Inovações e acidentes criativos: às vezes algo novo aparece sem intenção prévia.
Exceções científicas: na física quântica fala‑se de flutuações do 'vácuo' que põem partículas a surgir, o que exige clarificação quando se usa o provérbio em debate científico.