Doença comprida em morte acaba.
Uma enfermidade prolongada tende a culminar em morte; expressão de prognóstico pessimista sobre doenças longas.
Versão neutra
Uma doença prolongada pode culminar em morte.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que uma doença que se prolonga por muito tempo tende a terminar em morte; é uma observação tradicional sobre prognósticos pessimistas. - É apropriado dizer isto a alguém doente?
Não. O provérbio pode ser insensível ou causar angústia. Deve usar‑se apenas em contextos gerais, históricos ou analíticos, nunca para consolar alguém. - Reflete a realidade actual da medicina?
É uma generalização histórica. A medicina moderna altera muitos prognósticos; uma doença prolongada não implica necessariamente morte. - Quando é útil empregar este provérbio?
Em textos literários, históricos ou para descrever uma atitude fatalista. Deve evitar‑se em comunicações clínicas ou pessoais com doentes. - Qual é a origem do provérbio?
A origem exacta é desconhecida; trata‑se de sabedoria popular transmitida oralmente nas comunidades de língua portuguesa.
Notas de uso
- Usado para indicar que uma doença que dura muito tempo frequentemente tem um desfecho fatal.
- Reflete uma visão tradicional e fatalista, comum em sociedades anteriores à medicina moderna.
- Deve evitar‑se dizê‑lo directamente a pessoas doentes ou em luto; pode ser insensível ou causar ansiedade.
- Em contexto histórico ou literário, serve para caracterizar fatalismo ou resignação face à doença.
Exemplos
- Depois de meses a definhar sem melhoras, os aldeões murmuravam: 'Doença comprida em morte acaba', comentando o prognóstico sombrio.
- O médico explicou que nem todas as doenças longas terminam mal, mas a família lembrava o provérbio: 'Doença comprida em morte acaba', preocupada com o futuro.
- Em discussões sobre cuidados paliativos, alguém citou o velho provérbio para justificar uma atitude mais conservadora: 'Doença comprida em morte acaba'.
Variações Sinónimos
- Doença longa, fim certo
- Doença prolongada, morte por fim
- Doença que dura, morte apressa
Relacionados
- Onde há vida há esperança (contraponto)
- Mais vale prevenir do que remediar (prevenção)
- Quem não morre, vê (fatalismo popular)
Contrapontos
- Onde há vida há esperança — muitas doenças prolongadas são geridas com sucesso pela medicina moderna.
- A duração de uma doença não determina necessariamente o seu desfecho; tratamentos e cuidados podem alterar o prognóstico.
- Evitar fatalismo: cuidado, apoio e intervenção precoce podem modificar o curso de enfermidades crónicas.
Equivalentes
- Inglês
A long illness often ends in death. - Espanhol
Enfermedad larga, muerte segura. - Francês
Une maladie prolongée finit souvent par la mort. - Alemão
Bei langer Krankheit endet es oft mit dem Tod. - Italiano
La malattia prolungata spesso finisce in morte.