Em casa cheia, depressa se faz a ceia

Em casa cheia, depressa se faz a ceia.

Quando há muitas pessoas a colaborar, uma tarefa concreta (como preparar a ceia) demora menos tempo a ser feita.

Versão neutra

Quando muitas pessoas colaboram, a tarefa conclui‑se mais depressa.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que a colaboração acelera a execução de tarefas, especialmente em contextos práticos ou domésticos.
Significa isto que mais pessoas são sempre melhor?
Não necessariamente; mais pessoas ajudam a reduzir o tempo, mas exigem coordenação para evitar confusão ou perda de qualidade.
É equivalente a 'a união faz a força'?
São provérbios relacionados: ambos valorizam a cooperação, mas o original em destaque refere‑se mais diretamente à rapidez na execução de tarefas.

Usa-se para destacar a vantagem prática da colaboração e da divisão do trabalho em tarefas domésticas ou colectivas.
Registo: informal e proverbial; adequado em conversas correntes, textos de cariz cultural ou reflexivo.
Não garante qualidade: ser mais rápido não implica sempre melhor resultado; pode haver necessidade de coordenação.
Aplicável literal (preparar refeições) e metaforicamente (projectos, eventos, trabalho em equipa).

Organizámos a festa de aniversário entre família e amigos: em casa cheia, depressa se faz a ceia — ninguém ficou a braços cruzados e tudo ficou pronto a horas.
No regaço da comunidade, a limpeza da praia foi rápida: quem apareceu ajudou, provando que, quando há colaboração, as tarefas avançam mais depressa.

Demasiadas pessoas sem coordenação podem atrapalhar: existe também o ditado «cozinheiro de mais estraga o caldo».
Tarefas que exigem especialização ou cuidado podem ser prejudicadas se distribuídas sem planeamento.
A rapidez conquistada pela quantidade de pessoas pode comprometer a qualidade se não houver organização.