Em casamento e mortório sempre há falatório

Em casamento e mortório sempre há falatório.

Em eventos sociais importantes — tanto alegres como tristes — as pessoas tendem a comentar, especular e provocar boatos.

Versão neutra

Em festas e funerais há sempre quem fale e comente.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado para comentar, de forma crítica ou observacional, a tendência das pessoas a comentar acontecimentos públicos ou familiares; evita‑lo em situações de luto quando se pretende demonstrar respeito expresso.
O provérbio insinua maldade por parte das pessoas?
Nem sempre. Mais frequentemente refere‑se à curiosidade, ao comentário e à especulação naturais em reuniões sociais, embora por vezes isso possa assumir a forma de boato.
Tem origem conhecida?
Não há fonte documentada precisa; é um ditado popular que reflete observações sociais comuns em comunidades tradicionais.

Usa-se para comentar a tendência humana para falar e julgar em ocasiões públicas ou familiares.
Implica uma crítica leve à curiosidade alheia e ao gossip; pode servir como aviso para exercer discrição.
Adequado em contextos em que se quer sublinhar controvérsia social, mas evitar em situações de luto onde se pretende respeito explícito.
Não especifica maldade intencional; refere-se sobretudo ao acto de falar muito e especular.

Quando a família discutiu o testamento, alguém murmurou: 'Em casamento e mortório sempre há falatório', e todos se acalmaram um pouco.
Não queiras tornar o assunto público agora — em casamento e mortório sempre há falatório — e a notícia vai espalhar-se rápido.
Os vizinhos apareceram ao funeral e, como se costuma dizer, em casamento e mortório sempre há falatório; comentários surgiram mesmo entre quem veio prestar respeito.

Nem sempre: há cerimónias em que prevalece o silêncio e o respeito, sem comentários ou boatos.
Em ambientes reservados ou íntimos, as pessoas podem conter o falatório por consideração.