Entre ignorantes, mais dano faz o cobiçoso que o ladrão.
Entre ignorantes, mais dano faz o cobiçoso que o ladrão.
Em contextos de ignorância ou falta de vigilância, a cobiça causa prejuízos mais duradouros e sistémicos do que um roubo directo.
Versão neutra
Entre pessoas desinformadas, a cobiça causa mais prejuízos do que o roubo.
Faqs
Qual é a ideia central deste provérbio? A ideia central é que, em ambientes sem conhecimento nem fiscalização, a cobiça interna provoca danos mais prolongados e complexos do que o ato isolado de um ladrão.
Quando é apropriado usar este provérbio? É apropriado em debates sobre governação local, instituições mal geridas, ou situações em que a falta de ética e supervisão permite que a cobiça cause prejuízos continuados.
O provérbio descreve todos os contextos? Não. É um juízo geral aplicável sobretudo a comunidades ou organizações frágeis; em sistemas com controlo eficaz, o impacto relativo do ladrão e do cobiçoso pode variar.
Notas de uso
Usa‑se para alertar sobre os riscos da avareza e da cobiça numa comunidade sem regras, educação ou controlo.
Aplica‑se tanto a situações pessoais (família, vizinhança) como coletivas (organizações, pequenas instituições).
Sublinha que o cobiçoso prejudica ao longo do tempo e com métodos subtis, enquanto o ladrão actua de forma explícita e imediata.
Exemplos
Numa cooperativa sem fiscalização, o tesoureiro cobiçoso acabou por causar mais problemas financeiros do que o empregado que furtou um bem: entre ignorantes, mais dano faz o cobiçoso que o ladrão.
Ao discutir a gestão da aldeia, o ancião lembrou: entre ignorantes, mais dano faz o cobiçoso que o ladrão — é preciso educação e transparência para evitar abusos internos.
Variações Sinónimos
Entre tolos, o avarento causa mais mal que o ladrão.
Onde reina a ignorância, o cobiçoso prejudica mais do que o ladrão.
Mais dano faz o ambicioso entre incautos do que o ladrão.
Relacionados
Quem tudo quer, tudo perde.
Quem semeia ventos colhe tempestades.
A ganância rompe o saco.
Contrapontos
Em contextos com instituições fortes e justiça eficaz, o dano do ladrão pode ser mais imediato e mensurável do que o da cobiça.
Nem toda cobiça leva necessariamente a prejuízos visíveis; por vezes o ladrão causa perdas materiais imediatas que exigem reparação urgente.
Equivalentes
Inglês Among the ignorant, the covetous do more harm than the thief.
Espanhol Entre ignorantes, más daño hace el codicioso que el ladrón.
Francês Parmi les ignorants, le cupide fait plus de mal que le voleur.