Entre menino e Tomé, três dias é.

Indica que um curto espaço de tempo — aqui simbolizado por três dias — pode ser suficiente para mudar uma situação ou fazer uma diferença relevante.

Versão neutra

Três dias podem ser suficientes para mudar a situação entre duas pessoas ou estados.

O provérbio refere‑se a São Tomé (o incrédulo)?
Não necessariamente. Embora 'Tomé' possa evocar São Tomé, no provérbio funciona sobretudo como nome próprio exemplar; a expressão centra‑se na ideia de que pouco tempo pode alterar uma situação.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑o em contexto coloquial para sublinhar que um curto espaço temporal pode mudar resultados, por exemplo ao comentar evolução de pessoas, projectos ou acontecimentos.

Usa‑se em registo informal e coloquial.
Frequentemente empregado para relativizar a importância de um pequeno intervalo temporal (para melhor ou para pior).
Pode aplicar‑se tanto a pessoas (mudança de estado, maturação) como a acontecimentos (decisões, resultados).
A referência a 'Tomé' não exige um significado religioso; funciona sobretudo como nome próprio usado no provérbio.

Não fiques preocupado com o resultado imediato; entre ontem e hoje, três dias é — as coisas podem alterar‑se rápido.
Quando um projecto está a evoluir, não te precipites a avaliar; entre menino e homem, três dias é, e pode haver mudanças.

Nem sempre um período curto é suficiente — em processos legais, médicos ou de aprendizagem, três dias podem não mudar nada.
Em decisões que exigem prova ou verificação, confiar apenas num breve intervalo pode ser imprudente.