Entre ponto e ponto, mordedura de asno.
Pequenos descuidos ou intervalos entre cuidados podem causar prejuízos; atenção contínua evita problemas.
Versão neutra
Pequenos intervalos de descuido entre tarefas podem provocar danos ou perdas.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que mesmo pequenos períodos de descuido entre tarefas ou vigilância podem provocar prejuízos ou acidentes; é uma advertência para manter atenção contínua. - Qual é a origem desta expressão?
A origem exacta é desconhecida; trata-se de um provérbio popular provavelmente surgido em contextos rurais onde o cuidado contínuo com animais ou tarefas manuais era crucial. - Em que contextos posso usar este provérbio?
Serve para contextos práticos (costura, pastoreio, vigilância), profissionais (controlo de qualidade, segurança) e pessoais (cuidado com crianças ou objectos de valor), sempre como conselho ou advertência. - É uma expressão ofensiva para os animais ou pessoas?
Não é tipicamente usada para insultar; trata‑se de um aviso proverbial. Contudo, evite‑a se o contexto pudesse humilhar alguém directamente.
Notas de uso
- Usa-se para advertir contra descuidos em tarefas repetitivas ou de vigilância.
- Tom: conselho cautelar; registo coloquial/popular, frequentemente rural.
- Pode aplicar-se a contextos práticos (costura, guardião de animais), profissionais (controle de qualidade) e pessoais (vigilância de bens ou crianças).
- Não é uma injúria dirigida ao interlocutor, mas sim um aviso proverbial; evitar usá-lo para humilhar alguém.
- Gramática: frase declarativa; pode ser usada isoladamente como provérbio ou incorporada numa frase explicativa.
Exemplos
- Quando deixaste a máquina sem supervisão durante a produção, esqueceste-te do princípio: entre ponto e ponto, mordedura de asno — agora há peças defeituosas.
- Na vigilância do parque infantil, não podemos relaxar; entre ponto e ponto, mordedura de asno: basta um segundo de distracção para surgir um problema.
Variações Sinónimos
- Entre ponto e ponto, o burro morde.
- Entre um ponto e outro, o asno morde.
- Quem descuida perde o que tinha.
Relacionados
- Quem não vigia, perde o lugar.
- O diabo mora nos pormenores.
- Melhor prevenir do que remediar.
Contrapontos
- Quem não arrisca não petisca (defende assumir risco em vez de excesso de cautela).
- Quem quis, pôs — encoraja ação mesmo com possibilidade de erro.
Equivalentes
- es
Entre punto y punto, mordisco de asno. (tradução literal; uso mais difundido em variantes locais) - en
Mind the gaps — small lapses can lead to trouble. (paráfrase aproximada em inglês) - fr
Entre chaque point, la morsure de l'âne. (traduction littérale; sens: un petit relâchement suffit pour causer un dommage)