Erro é pôr em perigo quem não é para se pôr nele.

Erro é pôr em perigo quem não é para se pôr n ... Erro é pôr em perigo quem não é para se pôr nele.

É errado expor ao risco pessoas que não deviam ser envolvidas ou prejudicadas por uma acção ou decisão.

Versão neutra

Errar é colocar em risco pessoas que não devem ser expostas a esse risco.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o para criticar decisões ou comportamentos que expõem terceiros a riscos evitáveis, especialmente quando essas pessoas não têm responsabilidade sobre a situação.
  • O provérbio é literal ou metafórico?
    Pode ser literal (segurança física) ou metafórico (reputação, estabilidade profissional, relações pessoais). O ponto central é a exposição injusta ao risco.
  • Existem exceções morais a esta ideia?
    Sim. Em situações de emergência ou de bem comum, pode ser aceitável que algumas pessoas corram riscos calculados. O provérbio critica sobretudo o risco desnecessário e injusto.
  • Como reagir se alguém põe terceiros em risco?
    Avalie a gravidade, peça esclarecimentos, peça que se procure minimização do risco e, se necessário, recuse envolver pessoas inocentes ou recorra a instâncias superiores.

Notas de uso

  • Usa‑se para criticar decisões que colocam terceiros (inocentes, subordinados, familiares) em perigo desnecessário.
  • Aplicável em contextos éticos, profissionais e familiares — segurança, liderança, políticas públicas, e responsabilidades pessoais.
  • Registo: neutro/formal. Pode ser dito em conversas sérias ou em textos de orientação moral e profissional.
  • Implica responsabilidade: quem decide deve prever consequências para outros e evitar deslocar riscos sobre terceiros.

Exemplos

  • O gestor decidiu testar a nova funcionalidade em produção sem aviso; isso foi erro: pôs em perigo quem não era para se pôr nele — os utilizadores.
  • Na reunião, ficou claro que passar a responsabilidade para a equipa sem recursos era pôr em perigo quem não tinha culpa no falhanço.

Variações Sinónimos

  • Não ponhas terceiros em risco.
  • Não arrisques os inocentes.
  • Não envolvas quem não tem culpa.

Relacionados

  • Não metas o bedelho onde não és chamado (sobre não envolver outros quando não deves).
  • Quem tem culpa, que pague (sobre assumir responsabilidades próprias).

Contrapontos

  • Nem sempre é possível evitar expor alguém ao risco — por vezes decisões difíceis sacrificam pouco para evitar mal maior (dilema utilitarista).
  • Em equipas, partilhar risco pode ser necessário para cumprir um objectivo comum; o provérbio critica, sobretudo, o risco evitável e injusto.

Equivalentes

  • inglês
    It is wrong to put others in harm's way. / Don't throw others under the bus (aprox.).
  • espanhol
    Es un error poner en peligro a quien no debe ser expuesto.
  • francês
    C'est une erreur de mettre en danger quelqu'un qui ne devrait pas l'être.
  • alemão
    Es ist ein Fehler, jemanden in Gefahr zu bringen, der nicht gefährdet werden sollte.