Fala de lisonjeiro, sempre vã e sem proveito.
Os elogios de quem só quer agradar são frequentemente vazios e não trazem benefício real.
Versão neutra
Os elogios de quem pretende apenas agradar costumam ser vazios e sem utilidade prática.
Faqs
- O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Significa que os elogios de quem apenas procura agradar costumam ser vazios e não trazem benefícios concretos. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer advertir alguém sobre confiar em elogios interesseiros ou lembrar que ações valem mais que palavras. - O provérbio é ofensivo?
Não necessariamente; é crítico e cético. Pode ser interpretado como rude se dirigido directamente a alguém que elogia.
Notas de uso
- Geralmente usado como advertência contra bajuladores e elogios interesseiros.
- Registo: coloquial/informal; pode aparecer em contextos familiares, laborais ou políticos.
- Tom: crítico; funciona como conselho para avaliar intenções por detrás das palavras.
- Gramática: 'vã' concorda com 'fala' (feminino); a construção é sintética e proverbial.
Exemplos
- Não te deixes enganar pelas promessas: fala de lisonjeiro, sempre vã e sem proveito — observa as ações, não só as palavras.
- Quando o investidor só elogia o projecto sem propor soluções, lembro-lhe o provérbio: fala de lisonjeiro, sempre vã e sem proveito.
Variações Sinónimos
- Fala de lisonjeiro é vã e inútil.
- Os lisonjeios não dão proveito.
- Quem só elogia, dá pouco ou nada.
Relacionados
- Palavras leva-as o vento.
- Não te deixes enganar pelos elogios.
- Halagos vazios não alimentam.
Contrapontos
- Nem todo o elogio é vã: o reconhecimento sincero pode motivar e fortalecer relações.
- Em contextos sociais, a lisonja pode ter função comunicativa (harmonia, polidez), mesmo sem benefícios materiais.
- Às vezes a bajulação abre portas — o provérbio aconselha prudência, não descrença absoluta.
Equivalentes
- inglês
Flattery will get you nowhere. - espanhol
Los halagos no alimentan. - francês
La flatterie ne nourrit pas.