Fazer o que os outros fazem, não é pecado.

Fazer o que os outros fazem, não é pecado.
 ... Fazer o que os outros fazem, não é pecado.

Afirma que imitar a maioria ou seguir o comportamento alheio não é, por si só, censurável.

Versão neutra

Seguir o comportamento da maioria não é necessariamente censurável.

Faqs

  • Significa que tudo o que a maioria faz é aceitável?
    Não. O provérbio refere‑se à ideia de que imitar não é, por si só, censurável; não exonera responsabilidades legais ou morais.
  • Em que contextos se usa mais frequentemente?
    Em contextos informais para justificar escolhas quotidianas (moda, hábitos) ou para relativizar a crítica a comportamentos comuns; pode também surgir em debates sobre pressão social.
  • É um provérbio que incentiva o conformismo?
    Pode ser interpretado assim; serve tanto para legitimar conformidade como para chamar a atenção para a distinção entre seguir a maioria e cometer actos reprováveis.

Notas de uso

  • Registo: informal; usado em conversas correntes para justificar conformismo ou seguir uma tendência.
  • Nuance moral: não legitima automaticamente atos ilegais, imorais ou prejudiciais — apenas descreve a ideia de que imitar não é intrinsecamente errado.
  • Pode ser usado de forma justificativa (para defender uma escolha) ou irónica (para criticar falta de iniciativa).
  • Em contexto social, refere-se tanto a comportamentos banais (moda, hábitos) como a atitudes mais relevantes (práticas profissionais, costumes locais).
  • Convém ter cuidado ao aplicar o provérbio em debates éticos: a aceitação social não substitui responsabilidade individual.

Exemplos

  • Quando começaram todos os colegas a almoçar no mesmo sítio, a Marta disse: «Fazer o que os outros fazem, não é pecado», e juntou‑se a eles.
  • O argumento do político — que muitos fazem o mesmo — foi contestado: imitar os outros não torna um acto legal nem moralmente aceitável.
  • Ao escolher a roupa para a festa, ele comentou que preferia ir com a corrente: «Fazer o que os outros fazem, não é pecado», referindo‑se ao estilo popular.

Variações Sinónimos

  • Seguir a maioria não é pecado
  • Fazer como os outros não é crime
  • Ir com a corrente não é pecado
  • Não é pecado imitar

Relacionados

  • Ir com a corrente (idioma/expressão)
  • Conformismo social
  • Pressão de pares
  • Justificação por normalidade ("todos fazem")

Contrapontos

  • «Se todos se atirassem de um penhasco, tu também irias?» — usado para lembrar que a maioria pode estar errada.
  • Originalidade e responsabilidade pessoal: a imitação não substitui a avaliação ética de actos.
  • Legalidade: o facto de muitas pessoas praticarem algo não o torna lícito; leis e normas sociais podem divergir.

Equivalentes

  • Inglês
    Doing what others do isn't a sin.
  • Espanhol
    Hacer lo que hacen los demás no es pecado.
  • Francês
    Faire comme les autres n'est pas un péché.
  • Alemão
    Das zu tun, was andere tun, ist keine Sünde.