Fidalgo sem pão é vilão.

Diz que um título honorífico perde valor se a pessoa não tem meios de subsistência; socialmente, a pobreza rebaixa o estatuto.

Versão neutra

Nobreza ou título sem meios de subsistência perde prestígio social.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que o prestígio ou título perde valor se a pessoa não tem meios de subsistência; associa estatuto social à capacidade material.
É ofensivo usar este provérbio hoje?
Pode ser, especialmente se usado para menosprezar ou estigmatizar pessoas pobres. Deve ser usado com cuidado ou evitado em contextos sensíveis.
De onde vem este ditado?
É um provérbio popular português com origem incerta; reflete mentalidades históricas que ligavam honra ao sustento económico.
Quando posso usar uma versão neutra?
Use a versão neutra — «Nobreza sem meios de subsistência perde prestígio» — quando quiser transmitir a ideia sem linguagem pejorativa.

Refere-se à perceção social de que honra ou nobreza dependem também de recursos materiais.
Tem conotação crítica e pode ser usado de forma irónica para apontar hipocrisia ou dependência material.
Registo: popular e algo arcaizante — pode soar pejorativo ou ofensivo se usado para estigmatizar a pobreza.
Hoje é frequentemente citado de forma metafórica, para falar de cargos, posições ou prestígio sem recursos.

Quando o diretor não teve orçamento para o projeto, alguém comentou: «Fidalgo sem pão é vilão», para criticar a aparência de autoridade sem meios.
Na discussão sobre privilégios e rendimento, ressaltou-se que «fidalgo sem pão é vilão» para lembrar que o estatuto isolado da capacidade material pode ser insignificante.

A dignidade e o carácter não dependem da riqueza; pobreza não torna ninguém vilão.
Perspetiva moderna: títulos e riqueza são distintos da moralidade individual.
Usar o provérbio sem contexto pode estigmatizar pessoas em situação económica difícil.