Fio e agulha, meia costura.

Ter os meios essenciais facilita muito a execução de uma tarefa; com os instrumentos certos, grande parte do trabalho está feita.

Versão neutra

Com fio e agulha, metade da costura está feita.

Quando devo usar este provérbio?
Quando se quer enfatizar que disponibilizar os recursos ou ferramentas necessários resolve grande parte do trabalho ou facilita muito o processo.
Significa que basta ter as ferramentas para concluir a tarefa?
Não. O provérbio destaca a importância dos meios, mas não substitui a necessidade de habilidade, esforço e bom planeamento.
É um provérbio literal ou metafórico?
Originalmente tem raiz literal no ofício da costura, mas é usado principalmente de forma metafórica em muitos contextos.

Usa-se para sublinhar a importância de ter os recursos, ferramentas ou condições necessárias antes de iniciar um trabalho.
Registo: coloquial; apropriado em conversas informais, conselhos práticos e referências a preparação ou planeamento.
Não implica que apenas possuir ferramentas baste: é preciso também habilidade, tempo e esforço para concluir a tarefa.
Aplicável a contextos práticos (ofícios, bricolage) e metafóricos (projectos, equipas, organização).

Antes de começar a obra, comprámos os materiais e contratámos a equipa — fio e agulha, meia costura; o resto foi organização e execução.
Quando o formador trouxe os manuais e o software necessário, montar o curso ficou muito mais rápido: fio e agulha, meia costura.
Não vale de nada planear sem ferramentas: se tens as ferramentas certas, já resolveste boa parte do problema — fio e agulha, meia costura.

Ter ferramentas não garante sucesso: competência, prática e persistência também são essenciais.
A dependência exclusiva de meios materiais pode ocultar a necessidade de planeamento ou criatividade.
Às vezes a falta de recursos obriga a soluções mais inovadoras; possuir tudo nem sempre é sinónimo de melhor resultado.