Homem magro, não de fome, é diabo, não é homem
Provérbio que associa a magreza excessiva a traços negativos ou perigosos, refletindo um juízo moral e estereotipado sobre a aparência física.
Versão neutra
A magreza excessiva costuma suscitar desconfiança ou atenção, mas não determina o carácter ou o valor de uma pessoa.
Faqs
- Este provérbio é ofensivo?
Sim. O provérbio tem tom pejorativo e pode estigmatizar pessoas por causa da aparência física. É considerado inadequado em contextos sensíveis ou públicos. - De onde vem este ditado?
A origem exacta não é documentada; trata‑se de um ditado de tradição oral, provavelmente de ambientes rurais e patriarcais que valorizavam a robustez física. - Posso usar este provérbio numa conversa informal?
Deve evitar‑se o uso sem contextualização crítica, porque pode magoar ou ofender. Se for citado, é preferível explicitar que se trata de um traço cultural antigo.
Notas de uso
- Expressão de tom pejorativo e antiquado; reflete valores tradicionais que ligavam robustez a força e fiabilidade.
- Frequentemente usada em contextos rurais e conservadores; menos comum na linguagem corrente contemporânea.
- Pode ser empregue para castigar, ridicularizar ou desconfiar de alguém por causa da aparência — atitude hoje considerada discriminatória.
- Ao citar este provérbio em contextos públicos ou formais, convém acrescentar uma explicação crítica devido ao seu teor ofensivo.
Exemplos
- Num filme rural, um personagem mais velho diz: «Homem magro, não de fome, é diabo, não é homem», para justificar a desconfiança que sente por alguém esguio — a cena mostra o preconceito do tempo.
- Hoje, se alguém usar esse provérbio numa conversa, é comum que outras pessoas respondam criticando o preconceito: «Não se deve julgar ninguém pela aparência.»
Variações Sinónimos
- Homem magro, diabo é, não homem
- Homem magro, não é homem (variante condensada)
Relacionados
- Quem vê cara não vê coração
- Aparências enganam
- Nem tudo o que parece é
Contrapontos
- Aparência não define carácter.
- A força ou o valor de uma pessoa não se mede pela magreza.
- Julgar alguém pela aparência pode levar a erros e injustiças.